sábado, 30 de novembro de 2019

Beatles e Elton na Praia de Copacabana

Na sexta-feira, dia 22, o Quiosque Nativoo Bar Beach Rest ferveu ao som das músicas da banda mais famosa de todos os tempos: The Beatles. O show em formato acústico da Black Bird contou com a participação especial da Rocket Band, que fez um belo tributo a Elton John.
A Rocket Band tocou cinco músicas de seu repertório, que é formado por sucessos do cantor britânico: “Rocketman”, “Daniel”, “Your Song”, “Skyline Pigeon” e  “Tiny Dancer” — que teve a participação especial de Luís Gamma, da Black Bird.

Rocket Band canta “Tiny Dancer” com Luís Gamma.

Depois foi a vez do público que lotava o calçadão dançar e cantar junto com a banda Black Bird  alguns dos maiores hits dos Meninos de Liverpool. “Come Together”, “All You Need Is Love”, “Stand By Me”, “Help!”, “I Want To Hold Your Hand” e “Twist And Shout” foram alguns deles.
The Beatles é o grupo musical que mais vendeu na história da música. John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Star alcançaram sucesso imediato no Reino Unido com seu primeiro single “Love Me Do”.  No ano seguinte, os Fab Four ganharam o mundo e, ainda hoje, quase cinco décadas depois de sua dissolução, The Beatles continua a ser muito popular.
Popularidade que pode ser comprovada durante o show de sua renomada banda cover, a Black Bird. Com 21 anos de carreira, tem em seu repertório músicas de todas as fases dos Beatles, incluindo sucessos da carreira solo de John, Paul, Ringo e George, e a fidelidade com a qual as apresentam agrada bastante ao público.

Black Bird canta “Come Together”.

Na ocasião, foi comemorado o aniversário de Paulo Vanzillotta, ex-Banca do Blues, produtor cultural do Nativoo.
Após o show, realizamos uma entrevista com Alex Feitosa e Cláudio Francioni, da Rocket Band, que será o conteúdo de nossa próxima postagem. A banda celebra o genial cantor e compositor britânico Elton John, fazendo um passeio por suas cinco décadas de sucesso. 
No sábado, dia 14 de dezembro, será a vez da Rocket Band apresentar o seu Elton John Tribute, no Centro da Música Carioca Artur da Távola, em duas sessões, às 17h e às 20h.
No dia 07 de dezembro, a Black Bird fará uma homenagem a John Lennon, no Bar Bukowski, às 23h30. No dia 15, estarão em Niterói fechando o último dia da Beatle Week, às 19h.


sábado, 23 de novembro de 2019

As Meninas do Blog Entrevistam: Thiago Sogayar Bechara

O jornalista e escritor Thiago Sogayar Bechara.
 Foto: Tato Fischer.

Thiago Sogayar Bechara nasceu em São Paulo. É jornalista, especialista em jornalismo cultural, Mestre em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Doutor em Estudos Portugueses e Românicos pela mesma instituição. 
Uma pessoa apaixonada pela palavra escrita, encenada, cantada. Começou desde muito cedo a escrever histórias e poemas. Publicou seu primeiro livro, “Impressões”, em 2002. O segundo veio dois anos depois, “Encenações”. 
É biógrafo, movido pela vontade de documentar personagens que foram importantes para a cultura do país. Em seu site, www.thiagobechara.com.br, os leitores podem conhecer um pouco mais sobre sua trajetória, ter acesso a livros e artigos de sua autoria, vídeos e fotos. Confira abaixo a entrevista que o escritor deu para as “Meninas do Blog”.

Blog For You: O que o Jornalismo Cultural e a Literatura significam em sua vida?
Thiago: O Jornalismo, bem como a Teoria Literária, para mim, são ferramentas. Fundamentais como referência e possíveis critérios a serem adotados, tanto como leitor quanto como escritor. As técnicas jornalísticas, por exemplo, ajudaram-me muito na escrita das tantas biografias que fiz. Já a Literatura, com maiúscula, propriamente dita, esta é como que a lente dos meus óculos. O moduspor meio do qual vejo o mundo. Mais especificamente a poesia. Não a poesia apenas como gênero literário, mas sim como forma de enxergar e encarar a realidade humana e a vida como um todo. Neste sentido, Literatura e Poesia, para mim, são uma coisa só. E é por meio delas, e do direito à fabulação que elas permitem, que eu posso respirar.

Blog For You: Qual é a sua opinião sobre o Jornalismo Cultural de hoje?
Thiago: Estou mal informado a esse respeito. Venho focando minha área de atuação na crítica literária e na escrita ficcional e poética propriamente ditas. Como investigador e eventualmente professor, tento usar o cânone do Jornalismo Cultural a meu favor, mas o que leio das expressões jornalísticas atuais não me permite emitir um parecer que seja minimamente responsável. O que posso arriscar a dizer, talvez, é: parece-me que cada vez menos a arte e a cultura importam para aqueles que têm o poder no Brasil. O real poder. De modo que quem destes depende para sobreviver empresarialmente (e isso inclui jornais, blogs, sites e revistas) fica numa saia justa. Mas generalizar qualquer outra coisa neste sentido seria leviano da minha parte.

Blog For You: Em que momento você despertou para as poesias?
Thiago: Não tenho a menor ideia. Sei que aos seis para sete anos eu já escrevia. Com uma angústia precoce e uma anímica necessidade de pôr algo para fora. Mas com tão pouca idade era impossível saber o quê, assim como era impossível ter recursos formais, técnicos e de maturidade para poder fazê-lo a contento. Infelizmente, até hoje sou aquela criança, buscando a melhor maneira de dizer alguma coisa que mal compreendo, mas que é tudo o que possuo.

Blog For You: Conte-nos um pouco sobre seus projetos, ideias, livros...
Thiago: Projetos são inúmeros. Se estão perguntando especificamente sobre os literários, tenho um livro novo de poesia no prelo a ser lançado em 2020, por uma editora espanhola e o prefácio de uma grande artista brasileira. Tenho ideias de consolidar minha carreira acadêmica como professor no Brasil, para onde estou voltando a morar depois de mais de 4 anos vivendo em Lisboa. Sobre livros novos e inéditos, tenho alguns em andamento, já há muitos anos que venho trabalhando neles. Posso adiantar que há contos novos, poesias, uma tese de doutorado que pretendo publicar, e talvez um romance. Mas tenho aprendido a ter mais calma e menos ansiedade. Demorarei mais para publicar novos trabalhos. Quem sabe assim evite alguns arrependimento futuros, risos.

Blog For You: Quais os seus estilos literários e escritores favoritos?
Thiago: Sou um homem do século XXI e me interessam muito as questões do "eu" e da "memória" neste mundo de tanta informação desinformada. Não pretendo especificar um estilo literário nem sequer um gênero. Amo a prosa, a poesia, o ensaio, a dramaturgia, a biografia etc. Tendo, entretanto, para obras que me apresentem questões humanas fortes, essenciais, profundas. Neste sentido o realismo, o naturalismo e o modernismo me interessam mais. Mas sou louco pelos gregos antigos, risos. Vamos aos meus escritores favoritos. Alguns deles: Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Luigi Pirandello, Guimarães Rosa, Machado de Assis, Kafka, Homero, Tchékhov, Tolstói, Gontcharov, Alberto Moravia, Albert Camus.

Blog For You: Sua tese de mestrado versa sobre Fernando Pessoa. Por quê este autor?
Thiago: Porque ele é o único capaz de dizer fora de mim o que eu só sei dizer de mim para mim mesmo, sobre a tragédia e a maravilha que é ser humano e falar português.

Blog For You: O quê você acha que mudou no seu processo de escrita ao longo dos anos? O que você diria ao Thiago de seu primeiro livro?
Thiago: Tenho procurado ser menos prolixo, mais claro e mais profundo nos assuntos que me interessam investigar. No fundo, literatura é isso. Investigação do homem e, portanto, espelho. Não sei se tenho conseguido, mas quero crer que amadureci um pouco nesses quase 18 anos de vida editorial. Para o Thiago do meu primeiro livro eu diria: Calma. Mas ele era teimoso, e faria tudo igual, risos.

Blog For You: Como você se mantém inspirado? Você aguarda um momento de inspiração para começar a escrever?
Thiago: Não me mantenho. Não aguardo nada. Um vulcão nunca aguarda entrar em erupção. Quando algo se move por debaixo, nas entranhas, o magma simplesmente explode. Talvez por isso o primeiro livro de Guimarães Rosa (só publicado postumamente) tenha se chamado - e se chame - Magma.

Blog For You: Qual o mais difícil: escrever a primeira ou a última frase?
Thiago: Não tenho a menor ideia, risos. Não se escreve compartimentadamente. Primeiro isso, depois aquilo. Escreve-se em jorro. Depois juntam-se os pedaços.

Blog For You: Que conselhos você daria para quem sonha em ser escritor?
Thiago: Leia muito. Escreva muito. Duvide muito de você. Fique atento para testar se suas dúvidas resistem à necessidade imperiosa da escrita. Não saia publicando, como eu fiz, risos.










quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Dia da Consciência Negra



Foi em um sábado de 1971 que um grupo de 12 negros se reuniu no Clube Náutico Marcílio Dias, em Porto Alegre. Era 20 de novembro, data que marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder do maior dos quilombos do período colonial brasileiro. Em 1695, Zumbi foi assassinado em uma emboscada e teve sua cabeça exibida em praça pública, depois de liderar a resistência por quase 20 anos. No clube gaúcho, homens e mulheres falaram sobre a história de Zumbi e de outro rei de Palmares, Ganga Zumba, sobre como os negros foram trazidos da África para o Brasil e sobre a escravidão. Recitaram poemas de Castro Alves e Solano Trindade. Estava lançado o Dia da Consciência Negra.
No final de 1970, um pequeno grupo entregava panfletos, na Central do Brasil, contra a discriminação racial. Hoje, rodas de capoeira, grupos de dança e de música afro, passeios culturais, roupas e comidas típicas afro-brasileiras tomam conta de vários pontos da cidade, em uma grande celebração a essa cultura tão rica e tão importante na formação de nossa sociedade. 
Eventos como o que lotou a Sala Cecília Meireles, na noite de ontem. Como parte do Festival Xire Odara, foi apresentado o espetáculo Iyá Nitinha d’Oxum, que conta a história daquela que foi uma das mais importantes Iyalorixás do país, desde a sua chegada no estado do Rio de Janeiro à fundação do Axé Ya Nassô Oka Ilê Osun. O espetáculo contou com a participação da Orquestra de Atabaques Alabe Funfun, da Cia. de Dança Obirin Korin, da Cia. Musical Awuré Orin, do cantor Lúcio Sanfilippo e da atriz Ana Carbatti. No repertório, cantigas e rezas das religiões de matriz africana, nas línguas nagô, bantu e efon.
O Dia da Consciência Negra também foi celebrado com uma roda de capoeira e a tradicional lavagem da estátua de Zumbi dos Palmares, no centro do Rio. A data é feriado nos estados do Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Roraima, além de vários municípios brasileiros, como a cidade de São Paulo.




sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Entrevista com Natasha Jascalevich

Natasha Jascalevich, atriz e contorcionista.





Do alto de um Empire State iluminado ou sobre um globo reluzente, a sedutora Bárbara encanta Nelson Motta, enquanto o balé impecável de Natasha Jascalevich prende a atenção (e a respiração!) do público diante de tamanha beleza, criando alguns dos grandes momentos do espetáculo “O Frenético Dancin’ Days”. A peça a qual nós, as meninas do blogue, assistimos pelo menos oito vezes, enquanto esteve em cartaz no Teatro Bradesco (atualmente Village Mall), conta a história da lendária discoteca carioca criada por Nelsinho e um grupo de amigos, no ano de 1976, que, mesmo durando apenas quatro meses, revolucionou os costumes não só na então capital cultural do país, como de toda uma geração. 
Mas a intérprete de Bárbara começou sua trajetória cedo. Natasha é artista desde os 10 anos de idade e hoje, aos 26, espetáculos de teatro e teatro musical de grande sucesso fazem parte de seu currículo. Neste post, conheceremos um pouco mais sobre essa artista incrível.

5 perguntas para Natasha Jascalevich


Blog For You: Como foi o início da sua trajetória? O que te levou ao teatro e aos musicais?
Natasha: Iniciei minha trajetória no circo, num projeto social, quando eu tinha 10 anos de idade, na cidade de Armação dos Búzios. Como era a única coisa que tinha para fazer de cultural na cidade, eu acabei ficando no projeto dos 10 aos 17 anos e vim para o Rio de Janeiro fazer a Escola Nacional de Circo. No meio do processo de formação, eu me envolvi com o teatro “Nós do Morro”, que também é um outro projeto social, e acabei passando no teste de um musical chamado “O Grande Circo Místico”, do Chico Buarque e do Edu Lobo. Como a temática era circo, eu acabei entrando e aprendendo a cantar, a atuar, dentro desse primeiro musical. De lá para cá, fui emendando muitos musicais. Depois de “O Grande Circo Místico”, fiz ”Simonal”, “Gabriela Cravo e Canela“, do João Falcão, “Beth Carvalho, O Musical”, “O Frenético Dancin’ Days”, enfim, uma série de musicais, viajei para a França com peça...

Blog For You: Na sua carreira como atriz, qual foi o trabalho que te marcou mais profundamente?
Natasha: É difícil responder qual o trabalho que me marcou mais profundamente, mas acho que, a nível de dificuldade de personagem, foi interpretar a Maria Bethânia, no musical da ”Beth Carvalho”. Por ser uma pessoa que tem toda uma história e uma grande artista, acho que foi uma dificuldade. De marco mesmo na carreira acho que ”Gabriela Cravo e Canela”, do João Falcão, foi um dos espetáculos mais bonitos que eu fiz. Na TV, agora, eu acabei de gravar uma série chamada “Todas as Mulheres do Mundo”, na Rede Globo, que também foi bem importante, mas ainda não estreou.

Blog For You: Conte-nos sobre seu atual projeto. O que muda para você como atriz neste novo trabalho?
Natasha: Atualmente, estou em Recife, voltando de um festival, o “Festival de Circo do Brasil”, onde eu apresentei um working progress do meu projeto solo chamado “Prazer, Dona Flor”, que é a história da Dona Flor sem os dois maridos, é a história da Dona Flor por trás dos dois maridos. Neste meu projeto solo acho que vou conseguir mesclar todas as minhas técnicas, um pouco do canto, dança, acrobacia, atuação... Acho que esse é o diferencial desse projeto, que é uma grande mistura e acho que vai ser importante para a minha carreira para me firmar como essa atriz ou artista múltipla.

Blog For You: Quem você ainda gostaria de interpretar?
Natasha: Também é muito difícil definir qual seria um personagem que eu gostaria de interpretar. Acho que dentro dos musicais, a Velma Kelly, de “Chicago”, é uma super personagem, mas parece que para a montagem de 2020 já tem uma pessoa disponível, mas eu acho que dos musicais clássicos da Broadway, esse seria um personagem que eu gostaria de interpretar. No audiovisual, gostaria de interpretar qualquer história de uma mulher forte, guerreira e, seria legal assim, a história de uma mulher batalhadora.

Blog For You: Quais os seus planos para a carreira daqui para frente?
Natasha: Eu por enquanto acho que o foco é produzir esse meu espetáculo, que já está em processo de criação, já veio fazer Working Progress em Recife... Então, a ideia agora é focar um pouco nesse espetáculo, apesar de estar trabalhando ainda com ”Lazarus”, do Felipe Hirsch, que vai entrar em cartaz no Rio de Janeiro, em fevereiro, mas esse é meu foco principal, além dessa transição para o audiovisual, aos poucos, para ir abrindo um pouco os horizontes. Esse é o meu foco agora.

Fotos gentilmente cedidas pela atriz para ilustração da matéria.


sábado, 9 de novembro de 2019

Três perguntas para...

Fotos cedidas pelo administrador da página @officialslystallonefan,
nosso entrevistado neste post.


Um dos maiores destaques dos filmes de ação, Sylvester Stallone participou, ao longo de seus quase 50 anos de carreira, de cerca de 45 filmes, os quais permanecem na mente do público. Obras que vão além da mera pancadaria e deixam para seus fãs uma mensagem de incentivo para que não desistam de seus sonhos e nunca deixem que os duros golpes da vida transformem sua essência.  Fãs como o administrador do perfil @officialslystallonefan , que reúne em torno de 105 mil seguidores de várias partes do mundo, no Instagram. Entre as publicações estão fotos, vídeos, produtos e frases do ídolo. Ele nos contou um pouquinho sobre sua admiração pelo astro norte-americano.

Três Perguntas para @officialslystallonefan



Blog For You: O quê você mais admira no Sylvester Stallone?

@officialslystallonefan: O que eu mais admiro nele é a determinação. Stallone nunca desiste do que ele quer.


Blog For You: Qual o seu filme preferido e por quê?

@officialslystallonefan: Meu filme preferido é o “Rambo First Blood Part II”. Porque foi o primeiro filme que eu vi dele, devia ter uns 2 anos e eu adorava o arco e flecha, eu ficava admirado com todas as explosões...


Blog For You: Qual ensinamento seu filme preferido lhe trouxe?

@officialslystallonefan: Trouxeram-me muitos ensinamentos. Nunca desistir dos meus sonhos, seja qual for a dificuldade, devemos sempre seguir em frente. Seja qual for a situação em que estamos, que podemos até estar dormindo na rua, mas sempre tem uma forma de vencer. “Ninguém sabe do que é capaz” (Stallone).
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Keep punching! Never give up! Go for it! 😉👊