Tarsila nasceu em 01/09/1886, em Capivari, interior de São Paulo. Tinha sete irmãos e passou a infância em uma das fazendas herdarás do seu avô. Desde criança, fazia uso de produtos importados franceses. Sua primeira mestra me ensinou a ler, escrever, bordar e falar francês.
Sua mãe tocava piano e lia muitas histórias de romance para os seus filhos. Seu pai recitava versos em francês, retirados dos numerosos livros de sua biblioteca.
Tarsila do Amaral estudou em São Paulo, em um colégio de freiras do bairro de Santana e no Colégio Sion. Completou os seus estudos em Barcelona, na Espanha, no Colégio Sacré-Coeur.
Em 1906, após chegar da Europa, está se ela se casou com médico André Teixeira Pinto. O marido se opôs ao desenvolvimento artístico de Tarsila, que culminou a separação do casal. A anulação definitiva do casamento foi concretizada anos depois.
Após o nascimento de Dulce, Tarsila voltou a morar com os pais na fazenda em São Paulo.
Tarsila início o aprendizado na pintura em 1917, com Pedro Alexandrino Borges. Posteriormente estudou com o alemão George Fischer Elpons.
Em 1920, foi para Paris e frequentou academia Julian, onde Tarsila desenhava nus e modelos vivos. Posteriormente, estudou na Academia de Émile Renard.
Em 1922, quando retornou ao Brasil, se ela aderiu as ideias modernistas. Foi apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Osvald Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia. Esse grupo passou a frequentar o seu ateliê, formando o Grupo dos Cinco.
Em 1923, Tarsila se uniu a Oswald de Andrade e eles viajaram para Portugal e Espanha. Depois voltou à Paris e estudou com os artistas cubistas, conheceu Pablo Picasso, frequentou a Academia Lhote, tornou-se amiga do pintor Fernand Léger. Foi através desse mestre da pintura que Tarsila conservou a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado legeriano.
Em 1924, como os modernistas brasileiros e com o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, Através de uma viagem de “redescoberta do Brasil”, Tarsila inicia a sua fase na pintura artística “Pau-Brasil”. Nesta fase, Tarsila se compõe de cores e temas bem tropicais e brasileiros. Daí seus quadros se atenuam na exuberância da fauna e da flora brasileira. Foi através dessa fase artística de Tarsila que surgiram os “bichos nacionais” e temas e cores acentuadamente tropicais e brasileiros.
Em 1926, casou-se com Oswald de Andrade. Neste mesmo ano, realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris.
Em 1928, Tarsila pintou o “Abaporu”, de origem indígena e originando o movimento antropofágico, idealizado por Osvald de Andrade. A antropofagia propunha a devoraração do inimigo com a crença de se poder absorver suas qualidades.
Em 1929, Tarsila expõe suas telas no Rio de Janeiro. Com a “Crise de 1929”, Tarsila e sua família de fazendeiros sentem no bolso os efeitos da crise do café. Neste mesmo ano, Oswald de Andrade se separa de Tarsila.
Tarsila entregasse ainda mais o mundo artístico com a perda da fazenda de café e com a separação.
Em 1930, deu início a organização do catálogo da coleção do primeiro museu de arte paulista. Porém, com a queda de Júlio Prestes e o advento da ditadura de Getúlio Vargas, Tarsila perdeu o cargo.
No ano seguinte, casou-se com o psiquiatra Osório César, e para poder viajar para a URSS, vendeu alguns quadros de sua coleção particular. Posteriormente, voltou à Paris como operária, trabalhando como pintora de portas e paredes. Com a crise de 1929, perderam praticamente todos os seus bens e sua fortuna. Quando Tarsila retorna ao Brasil, ela é considerada suspeita e é presa, acusada de subversão.
Em 1933, ela começa a uma nova fase da pintura a fase de temas mais sociais. Separasse de Osório e passar a viver com escritor Luís Martins, 20 anos mais jovem que Tarsila. E viveu com ele até os 50 anos.
Na década de 1940, Tarsila retoma as pinturas de suas fases iniciais. Expõe na primeira e segunda bienais de São Paulo, ganhando uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1960.
Em 1963 foi tema especial da bemol de São Paulo. Em 1964 apresentou-se na 32ª bienal de Veneza. Em 1965, separou-se de Luís e passou a viver sozinha.
Foi submetida a uma cirurgia de coluna e por um erro médico, tornou-se paralítica, em cadeira de rodas até os seus últimos dias de vida.
Em 1966, quando perdeu sua única filha, se aproximou do espiritismo. A partir daí, vendia seus quadros e parte do dinheiro recebido por eles, e dou para uma instituição de Chico Xavier, de quem se tornou amiga.
Tarsila morre em 1973, em São Paulo, por depressão.
Tarsila foi retratada como personagem no cinema e na televisão. E no teatro, foi tema de peça Escrita por Maria Adelaide Amaral. Também foi homenageada pela União Astronômica Internacional. Em 2008, foi lançado catálogo Raisonné Tarsila do Amaral, toda sua obra completa em três volumes.
Em 1929, Tarsila expõe suas telas no Rio de Janeiro. Com a “Crise de 1929”, Tarsila e sua família de fazendeiros sentem no bolso os efeitos da crise do café. Neste mesmo ano, Oswald de Andrade se separa de Tarsila.
Tarsila entregasse ainda mais o mundo artístico com a perda da fazenda de café e com a separação.
Em 1930, deu início a organização do catálogo da coleção do primeiro museu de arte paulista. Porém, com a queda de Júlio Prestes e o advento da ditadura de Getúlio Vargas, Tarsila perdeu o cargo.
No ano seguinte, casou-se com o psiquiatra Osório César, e para poder viajar para a URSS, vendeu alguns quadros de sua coleção particular. Posteriormente, voltou à Paris como operária, trabalhando como pintora de portas e paredes. Com a crise de 1929, perderam praticamente todos os seus bens e sua fortuna. Quando Tarsila retorna ao Brasil, ela é considerada suspeita e é presa, acusada de subversão.
Em 1933, ela começa a uma nova fase da pintura a fase de temas mais sociais. Separasse de Osório e passar a viver com escritor Luís Martins, 20 anos mais jovem que Tarsila. E viveu com ele até os 50 anos.
Na década de 1940, Tarsila retoma as pinturas de suas fases iniciais. Expõe na primeira e segunda bienais de São Paulo, ganhando uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1960.
Em 1963 foi tema especial da bemol de São Paulo. Em 1964 apresentou-se na 32ª bienal de Veneza. Em 1965, separou-se de Luís e passou a viver sozinha.
Foi submetida a uma cirurgia de coluna e por um erro médico, tornou-se paralítica, em cadeira de rodas até os seus últimos dias de vida.
Em 1966, quando perdeu sua única filha, se aproximou do espiritismo. A partir daí, vendia seus quadros e parte do dinheiro recebido por eles, e dou para uma instituição de Chico Xavier, de quem se tornou amiga.
Tarsila morre em 1973, em São Paulo, por depressão.
Tarsila foi retratada como personagem no cinema e na televisão. E no teatro, foi tema de peça Escrita por Maria Adelaide Amaral. Também foi homenageada pela União Astronômica Internacional. Em 2008, foi lançado catálogo Raisonné Tarsila do Amaral, toda sua obra completa em três volumes.
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