Show/homenagem a Tom Jobim, no palco do Teatro Riachuelo. Foto: Ana Cavalieri. |
Por Maria Cristina Lagoas
@mariacristinalagoas
Acaso queiras que defina “Um Tom de Saudade” em uma frase, assim o faço: um Quinteto de Cordas incrível, uma cantora com um magnífico timbre vocal e dois talentosos maestros juntos para prestar uma bela e sensível homenagem a Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim.
Antônio Brasileiro, o Maestro Soberano, partiu, há 25 anos, em uma fria manhã de dezembro, em Nova York, nos deixando como herança uma obra singular e original, popular e sofisticada. Influências de compositores eruditos, harmonias do jazz e elementos tipicamente brasileiros resultaram em canções que marcaram gerações e levaram a música brasileira a experimentar uma projeção internacional inédita.
Por seu legado, o maior expoente de todos os tempos de nossa música merece ser celebrado e o show cujos arranjos ficaram a cargo dos maestros Rafael Barros Castro (piano e voz) e Jaime Alem (voz e violão) cumpriu essa missão muito bem. Juntaram-se a eles, no palco do Teatro Riachuelo, a cantora Nair Cândia e o Quinteto de Cordas da OSRJ - Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro, formado por André Cunha (violino), Leonardo Fantini (violino), Bernardo Fantini (viola), João Bustamante (violoncelo) e Cláudio Alves (contrabaixo acústico).
O repertório escolhido evidenciou a riqueza da obra de Tom Jobim e seu talento como músico e letrista. Entre as canções selecionadas estavam “Correnteza”, que foi cantada em trio, “Insensatez”, “Anos Dourados”, “Tereza da Praia”, onde Rafael e Jaime fizeram uma simpática dobradinha à la Dick Farney e Lúcio Alves, e “Chega de Saudade”, que contou com a participação da plateia.
Bravíssimo!
Bravíssimo!
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