domingo, 28 de junho de 2020

A Obra do Todo: Museus Online (1)


Imagem: Google Images/Tríscele.

Por Ana Cavalieri para Blog For You.

Em meio a um período de restrições e isolamento social, tudo o que tínhamos por hábito a visitação ficou submetido ao distanciamento.
A prática de visitação aos museus e exposições de arte foram interrompidas na nossa vida.
As visitas online são um acesso muito interessante à viabilização da cultura de forma ampliada. São um forte estímulo àqueles que não têm por hábito este tipo de atividade em sua vida cotidiana.
Com essa ferramenta, possa ser despertado em você um possível interesse no circuito museológico disponível no momento pela internet.
A internet passou a ser a "protagonista" na nossa realidade, com força cada vez maior na composição do nosso dia a dia.
Decorrente a tudo isso, os recursos digitais ficaram ainda mais acentuados na nossa vida.
Que tal aproveitar para conhecer (ou revisitar) lugares incríveis como o Louvre, em Paris; o MASP, em São Paulo; o Metropolitan, em New York; a Casa de Anne Frank, em Amsterdam; o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro? Sem ter que enfrentar fila e de graça! Então, bora navegar por seus corredores repletos de obras de grandes artistas!

Clica aí!

1. Louvre, Paris (França)

Foto: Musée du Louvre/Angèle Dequier.





2. MASP, São Paulo (Brasil)

Foto: IStock/@Solange_Z.


3. Metropolitan, New York (Estados Unidos)

Foto: Loving New York.



4. Casa de Anne Frank, Amsterdam (Holanda)

Foto: REUTERS/Eva Plevier.



5. Museu do Amanhã, Rio de Janeiro (Brasil)

Foto: Bernard Lessa.

sábado, 27 de junho de 2020

Poemando: Os Corações Retornam

As almas retornam aos corações de quem as fazem sentir-se em casa.
Pois é no coração que se vive o mais puro sentimento.
É nele que moramos.
O viver um no coração do outro é um sentimento de sentir-se em casa, é a afinidade, a frequência energética que emanamos através do que sentimos ao Universo.
É a mais pura sensação de aceitação da maneira que somos e o sentimento mais puro de liberdade para nos expressar.
O sentir-se em casa, um no coração do outro, é muito além do que se possa imaginar.
Pois tudo acontece de forma natural através da afinidade de pensamento e pele.
Pois o magnetismo, a vibração, a conexão, a frequência acontece num formato perfeito.
Pois o pulsar do coração se compara à delícia de pensar em quem se ama,
trazendo nos lábios um belo sorriso vindo da alma de dois corações apaixonados.

Ana Cavalieri
Em 21/06/20.

Imagem: "When Love Hurts", pintura feita por Sylvester Stallone. Reprodução/Instagram.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Cine For You: O Estagiário


Robert De Niro e Anne Hathaway. Imagem: Divulgação.



Por Maria Cristina Lagoas para Blog For You

Robert De Niro vive Ben Whittaker, um executivo de 70 anos, aposentado e viúvo que, entediado, resolve voltar ao mercado de trabalho, numa tentativa de mudar sua rotina e se reinventar. Então, ele se inscreve em um programa de estágio voltado para a terceira idade. Selecionado, começa a trabalhar na startup online fundada por Jules Ostin, personagem de Anne Hathaway, jovem esposa, mãe e empresária, bastante dedicada à seu empreendimento, que cresce vertiginosamente.
Mesmo com todo o sucesso conquistado, a falta de experiência de Jules faz com que os investidores da startup questionem sua capacidade de comandar o negócio. A partir daí, a jovem começa a duvidar de si mesma, não apenas como profissional, mas também como mãe e esposa. Diante de tais obstáculos, Ben se mostra um importante aliado para Jules.
Questões como a importância da convivência e troca de experiências entre as gerações, empatia, motivação, trabalho em equipe, mulheres na liderança e até mesmo o preconceito sofrido pelos idosos para adentrar ou permanecer no mercado de trabalho são abordadas de forma leve e sem rodeios neste filme inspirador de Nancy Meyers (um de seus dez melhores, eu diria).
Além da narrativa, acertada foi a escolha do elenco. "O Estagiário" é, sem dúvida, uma excelente dica para assistir nesta quarentena.

Assista ao trailer!



Filme assistido na Netflix, em junho de 2020.

Nota da Cris: 4,5 (Ótimo) 👍 

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Musicando: Lives na Quarentena

Imagem: Metrópoles

Desde o anúncio da pandemia por COVID-19, o isolamento social e outras medidas voltadas à restrição da circulação de pessoas nas cidades tem-se mostrado como a forma mais eficaz de combate ao vírus. Sendo assim, nossas casas viraram salas de espetáculo, onde assistimos a shows, filmes, jogos e até passeamos por galerias e museus de arte. Tudo isso via plataformas digitais, sejam redes sociais, como Instagram e Facebook, ou serviços, como YouTube e Netflix.
As transmissões ao vivo, ou lives, como são conhecidas, foram a solução encontrada, tanto por quem as produz como por aqueles que as consomem, para tornar o período de quarentena mais leve e divertido. Além de entreter a audiência, alguns eventos colaboram no combate ao novo coronavírus com as doações realizadas durante as transmissões.
Em 29 de março, a primeira live do cantor Gusttavo Lima alcançou mais de 750 mil visualizações simultâneas. Na semana seguinte, muitos artistas começaram a anunciar seus shows, a pedido dos fãs. A partir daí, começou a disputa por dias e horários e o sucesso tem sido estrondoso.
lives para todos os públicos: samba, sertanejo, MPB, pagode, rap, axé, funk...
Uma transmissão que tem chamado bastante atenção, no Instagram, é a da cantora e compositora carioca Teresa Cristina. Sua live diária é acompanhada por milhares de brasileiros e já chegou a somar 58 mil pessoas numa só edição. Além de fãs e seguidores de Teresa, cantores e amigos famosos também participam dos encontros e é comum vê-los nos comentários.
A transmissão, cujo início gira em torno das 22h, parte de temas devidamente pesquisados por ela. Já celebrou discos clássicos como "Outras Palavras", de Caetano Veloso e "Luz", de Djavan, além de personalidades como Angela Ro Ro, Belchior, Candeia, Chico Buarque, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, João Gilberto e Lulu Santos. Tópicos como “temas de novela”, “velha guarda da Portela”, “toda forma de amor” e “ancestralidade” também já nortearam as lives de Teresa. Pelo YouTube, a artista prepara para o próximo sábado a segunda Roda de Samba da Teresa, que acontecerá a partir das 15h, em seu canal. 

Teresa Cristina. Foto: O Globo/Leandro Tumenas



Também no dia 27, às 20h, tem mais uma live do Skank, no YouTube. Desta vez, o quarteto apresenta os clássicos da carreira em versão acústica e intimista. No dia 30 de maio, eles apresentaram sua primeira live, direto do Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Com duração de pouco mais de duas horas, arrecadou doações para instituições sociais e celebrou a história da banda no estádio. 
Mas não só de música são os eventos online. Há cinema, teatro, jornalismo, palestras, rodas de conversa e tantos mais. E nós, as Meninas do Blog, estamos aqui para dar dicas de lives incríveis que certamente levantarão o astral de seus dias em casa.


AGENDA

Quarta-feira (24)
Sepultura - 16h15
Trio Virgulino (Em Casa com Sesc) - 19h

Quinta-feira (25)
Yvison Pessoa (Em Casa com Sesc) - 19h

Sexta-feira (26)
Letrux (Em Casa com Sesc) - 19h
Gusttavo Lima, Felipe Araújo e Jonas Esticado - 21h

Sábado (27)
Luan Estilizado, Edson Lima e Vicente Nery - 17h
Fafá de Belém (Em Casa com Sesc) - 19h
Skank - 20h

Domingo (28)
Alexandre Pires e Luiz Carlos - Gigantes do Samba II - 17h
Tom Zé (Em Casa com Sesc) - 19h


Skank. Foto: Divulgação/VEJARio/Weber Pádua Félix Fink.

quinta-feira, 26 de março de 2020

Hoje é dia de poesia!: “A Força Desse OLHAR”

Nesse momento DIFÍCIL que todos nós passamos,
Podemos perceber o quão é importante a FORÇA de um ABRAÇO,
BEIJO,
TOQUE!!
E nesse instante somente o OLHAR
ATRAVÉS da ALMA é quem podemos TOCAR!!
É na privação que percebemos a importância desse abraço, do beijo, do toque.
E é nesses mínimos DETALHES que me perco em Teu OLHAR na mais profunda SINTONIA da existência em teu SER na conexão do encantamento dos TEUS OLHOS!!
Pois nele eu posso TOCAR!!
Pois o toque vem através das lágrimas de SAUDADES do TEU CORAÇÃO em MIM!!

Ana Cavalieri 
Em 19/03/2020


Foto: Maria Cristina Lagoas.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Fica em casa, pessoal!

Já que o isolamento social é, neste momento, o único “remédio” eficaz contra a Covid-19, é importante que as pessoas fiquem em casa. Que tal algumas dicas para aproveitar o tempo da quarentena da melhor forma possível? Opções não faltam.
Neste post, nós, as Meninas do Blog, daremos dicas de filmes. Cada uma de nós compartilhará com vocês três dos nossos filmes preferidos. Bora lá! 😉

Ana Cavalieri 
@anacavalieriofficial

Rocky

Foto: Divulgação.
Rocky é uma série de filmes de ação, escrita e  estrelada pelo ator norte-americano Sylvester Stallone. Sly interpreta o boxeador Rocky Balboa. O primeiro filme da série foi lançado em 1976 e indicado a dez Oscar, vencendo como Melhor Filme, Direção e Edição. Foram seis episódios até que, em 2016, estreou Creed: Nascido Para Lutar, derivado no qual Balboa se torna treinador de Adonis Creed, filho de Apollo Creed, seu mais emblemático adversário.
  • Disponível em: Telecine Play e Google Play Filmes.








Rambo

Rambo é uma série de filmes baseada no romance “First Blood”, de 1972, escrito por David Morrell. Protagonizados por Sylvester Stallone, os filmes têm como personagem principal o soldado boina verde e ex-combatente da Guerra do Vietnã, John Rambo. Foram feitos cinco filmes, tendo sido o primeiro lançado em 1982 e o último, em 2019.
  • Disponível em: Google Play Filmes.
Foto: Divulgação.

Rocketman

(Reino Unido/Estados Unidos, 2019)

Lançado em 2019 e protagonizado por Taron Egerton, o filme conta a trajetória de Elton John, desde sua infância ao estrelato. Foi o vencedor do Oscar de Melhor Canção Original.
  • Disponível em Google Play Filmes e Telecine Play (a partir de 26/03).
Foto: Divulgação.

Maria Cristina Lagoas 
@mariacristinalagoas

Central do Brasil 

(Brasil/França, 1998)

Foto: Divulgação.
Dirigido por Walter Salles e vencedor de diversos prêmios, entre eles o Urso de Ouro e o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. Estrelado por Fernanda Montenegro e Vinícius de Oliveira, narra a história de Dora, uma professora aposentada que trabalha escrevendo cartas para pessoas analfabetas, na Estação Central do Brasil, e que ajuda Josué, um menino cuja mãe morreu atropelada por um ônibus, a encontrar seu pai no interior nordestino.

  • Disponível em: Telecine Play, Apple TV.


Janela Indiscreta

(Estados Unidos, 1954)

Considerado por muitos (inclusive eu), como um dos melhores filmes de Alfred Hitchcock, conta a história de um fotógrafo, vivido por James Stewart, que após quebrar a perna em um acidente e ter que ficar confinado em seu apartamento, passa a se distrair observando com um binóculo, a vida de seus vizinhos, até que alguns acontecimentos o fazem suspeitar que um assassinato foi cometido.

Foto: Divulgação.
  • Disponível em: Claro Vídeo, Looke, Google Play Filmes, Apple TV.











O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

(França/Alemanha, 2001)

Amélie, interpretada por Audrey Tautou, é uma jovem que se muda para Paris e logo começa a trabalhar em um café. Certo dia, ela encontra uma caixinha em seu apartamento, no bairro de Montmartre. Nela está guardado um antigo tesouro de infância que pertencia a um antigo morador. Amélie toma como missão encontrar o dono e lhe devolver a caixinha. A partir daí, ela passa a ajudar a todos a sua volta.


  • Disponível em: Prime Video, Telecine Play, Apple TV
Foto: Divulgação.

quinta-feira, 19 de março de 2020

Hoje é dia de Poesia!: Encontro de Almas

O encontro de almas se dá através de dois corações apaixonados,
Que finalmente ultrapassaram  barreiras intransponíveis.
Atravessaram os mares, romperam a barreira da velocidade do tempo.
Chegaram ao perfume da brisa do luar,
Que acalentava as estrelas na escuridão da noite.
Agora o brilho da noite se modificou,
Ficou cada vez mais intenso.
É forte, intenso, é único tudo o que compõe o nosso amor.
São laços fortes que nos acompanham desde sempre,
Desde que o mundo é mundo.
Desde as montanhas na maior pureza do ser sentido dentro de nós dois.
É o mel que acompanha os teus doces beijos,
Que me faz delirar na minha essência do nosso amor eterno.
Que fatigado pelo cansaço do caminhar na areia,
Retirando cada pedra do caminho com toda a cautela das pedras rochosas.
Aí respiramos profundamente para percebermos que tudo era
Uma evolução para suportarmos a distância jamais inexistente.
A distância de quem se ama nunca existiu.
Nosso amor tem a união de dois corações apaixonados,
De dois corpos ardentes que se incendeiam pelo prazer do simples sorriso,
Onde o fogo ardente vem da chama do nosso olhar inebriado da paixão.
E sendo assim, temos a benção do Universo que nos uniu,
A partir do nosso reencontro de almas.
Nunca, jamais, em outras vidas, nos distanciamos.
E tudo se confirma mais uma vez.
Estamos juntos agora e sempre por toda a eternidade,
Enquanto nossos corações tiverem vida,
Pois o coração nunca morre,
Pois ele é a chama do nosso amor,
Por toda a eternidade.
Amo você!!

Ana Cavalieri 
Em 13/03/20


Imagem: Pinterest.

terça-feira, 17 de março de 2020

Cine For You: Parasita

Por Maria Cristina Lagoas 

Cenas do filme “Parasita”. Fotos: Divulgação.


Mês passado, no Teatro Dolby, em Los Angeles, aconteceu a 92ª cerimônia de entrega dos Academy Awards, ou Oscars 2020. Produzida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, premiou os melhores filmes, atores e técnicos de 2019.
Esta foi uma edição que quebrou padrões. Pela primeira vez em 92 anos, uma mulher conduziu a orquestra da premiação. A maestrina Eímear Noone tocou todas as trilhas sonoras indicadas. Também inédito foi o fato de um filme não falado em língua inglesa ter vencido como Melhor Filme. O longa sul-coreano do cineasta Bong Joon Ho sagrou-se o grande vencedor do Oscar ao faturar quatro estatuetas. Além da principal categoria, também ganhou como roteiro original, diretor e filme internacional.
“Parasita“ é mais que um filme sobre uma “família de caráter duvidoso que se infiltra no cotidiano de outra”. É um inusitado retrato das diferenças entre grupos de classes sociais opostas, representados por duas famílias de igual composição - pai, mãe, filho e filha. Os Kim são pobres e vivem em um banjiha - minúsculos apartamentos semissubterrâneos. Os Park são os endinheirados moradores de uma luxuosa mansão criada por um famoso arquiteto, nas montanhas de Seul. 
Ambas as classes são retratadas de forma caricatural pelo competente diretor sul-coreano. A inocência perturbadora da Srª. Park, aliada ao comodismo de seu marido e a habilidade da família Kim de criar artimanhas que possibilitem sua ascensão social, são essenciais para que os pobres consigam, rapidamente, se infiltrar na casa dos ricos, assumindo cargos chave, não apenas para o funcionamento da casa, mas também da vida de seus patrões. A partir daí me questiono quem seria o “parasita” que dá título ao filme. 


A narrativa se apresenta de forma inteligente, passeando por diversos gêneros cinematográficos. Do humor ao drama, passando pelo romance, aventura, fantasia e chegando ao suspense.
O filme não delimita vilões. Estes não são os ricos, mergulhados em seu mundinho de futilidade e ignorância, nem a família de golpistas que se instala na casa deles. Se os Kim parecem ser, a princípio, os “parasitas”, ao longo do filme, vai-se percebendo que todos os são. A obra de Bong é aberta a diferentes perspectivas. Seus diversos plots twists e quebras de expectativas entretêm de forma eficiente o espectador.
Além de um enredo trabalhado com maestria, o elenco cumpre com perfeição suas funções, com destaque para as interpretações de Song Kang-ho, o patriarca da família Kim e de Yeo-jeong Cho, a alienada mãe rica.
“Parasita” é, certamente, um dos melhores filmes de 2019. Intrigante, engraçado, reflexivo, crítico. Merecedor do Oscar e de tantos outros prêmios.

Filme assistido no Kinoplex Leblon, em março de 2020.

Nota da Cris: 5,0 (excelente) 👍 

quinta-feira, 12 de março de 2020

Ser de um navegante ser

Vagueia a lua,
Vagueia a chuva nua e pura.
No espaço a viajar,
Voos de gemidos,
De um ardente amor,
Derrama o ópio num pote
Adocicado e regado pela ira do ciúme.
O ciúme das pétalas da andorinha
Que pela luz do sol
Só se fez sereno pelo brilho deslumbrante
De seu complemento de vida,
Que lhe dá razão de viver.
Pelos altos ou pelo arrebol
Regado de juventude e perfumosas noites,
E pela indolência do sono,
Irado por uma angústia.
Aquela de obter certeza de que seu ser
É o complemento do seu silêncio.
No momento procuro estar cauteloso,
Não querendo talvez
Transparecer ao certo meus sentimentos.
Porque fingir que minh’alma vive
Num voo fecundado pelos sonhos?
Porque não mostrar a mim mesmo
A nebulosa amplidão da ira do ciúme?
Por quê não?!
Quero perder-me nos poros do ser
De um navegante ser;
Quero perder-me no palmar sombrio
Só para poder lhe amar;
Quero perder-me no clarão do raio
Para que a essência, o perfume se vista de talentos mil;
Quero perder-me nas plumas douradas
Do lírio macio que me traz a suavidade de seu olhar;
E poder gritar, bradar mais forte
Que as vozes enaltecidas do Universo,
Que te amo e que o seu ser
Só a mim me pertence.
Realmente, você é meu, só meu e de mais ninguém.
Aquele que pensar em ficar próximo do seu ser
Pegaria o sedento nó da fonte dos desejos,
E o colocaria à sombra de um vazio sem fim,
Longe da seiva de alfazema,
Longe de tudo e de todos.
Seria a punição mais amena que este ser poderia sofrer.
Não o colocaria frente à escuridão;
Muito pelo contrário,
Deixaria que o calor do sol queimasse a sua obscuridade
Para crescer como um ser de verdade
Com relação ao meu ser de um navegante ser
Queria sua morada na moradia do meu ser;
Para afagar seu corpo na formosa noite
Que nos constituiu o complemento do outro.

Ana Cavalieri 
Em 30/01/88.
@anacavalieriofficial


Imagem: Google Images.

quarta-feira, 11 de março de 2020

Renoir

Por Ana Cavalieri 
@anacavalieriofficial




Pierre-Auguste Renoir, pintor francês que deu início ao movimento impressionista, nasceu em 25 de fevereiro de 1841, em Limoges, e morreu em 3 de dezembro de 1919.
Exibiu suas obras de arte na Galeria Nacional de Arte, Detroit Institute of Arts. Todo seu conhecimento celebrava a beleza e a sensualidade feminina. Seu estilo era marcado por cores fortes, brilhantes, texturas e linhas harmônicas. Outra característica marcante em suas obras é o sentimento lírico. Nas suas pinturas, prevalecem as formas humanas individuais, grupos de pessoas e paisagens.
Ele passou por vários períodos da arte, primeiramente o Impressionismo, depois Arte Moderna, posteriormente o Realismo e, por último, Pós-impressionismo.
Renoir foi um dos mais importantes pintores do impressionismo francês.
Uma de suas obras mais importantes e a minha preferida é “Rosa e Azul”. Renoir foi a minha maior inspiração para que eu começasse a pintar.

“Rosa e Azul” (1881), retrata as irmãs
Alice e Elisabeth, filhas do banqueiro judeu
Louis Raphael Caden d’Anvers.

Renoir, filho de pessoas simples, se mudou com sua família, em 1845, para Paris. Trabalhou ajudando a um pintor de porcelana e teve tanta desenvoltura que o mesmo o matriculou em uma escola de desenho.
Com apenas 17 anos de idade, trabalhava numa fábrica, pintando artigos religiosos, leques e tecidos.
Em 1862, mudou-se para Paris, onde ingressou na École des Beaux Arts. Iniciou um estágio na galeria do pintor suíço Charles Gleyre e ficou amigo de alguns grandes pintores como Monet.
Em 1863, Renoir abandonou a escola e passou a pintar ao ar livre, em Fontainebleau.
Em 1864, foi aceito na exposição anual do Salão de Paris com a tela “A Esmeralda”.
No ano seguinte, se encantou com a fotografia e passou a pintar uma série de retratos.
Em 1866, teve a sua obra rejeitada pelo Salão Oficial de Artes, foi a tela “Lise”.
O Impressionismo nasceu através das manchas coloridas com toda a beleza e sensibilidade de Renoir e formava um “todo”, através da sua arte.
A partir daí, muitas de suas obras foram seriamente rejeitadas e ele teve que procurar compradores para seus quadros.
Posteriormente, em 1881, Renoir pintou “Rosa e Azul”, obra que faz parte do acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP).
Finalmente, no ano de 1883, realizou sua primeira exposição individual. Em 1892, o governo francês reconhece oficialmente suas obras, adquirindo um de seus quadros.
Em 1897, Renoir era um artista admirado em todo o continente europeu. Anos mais tarde, organizou uma retrospectiva de suas obras.
Conforme os anos foram se passando, ele foi acometido de reumatismo e foi apresentando cada vez mais dificuldades para executar as suas obras. Ele pintava sentado e com o pincel amarrado em seus dedos. A partir daí, mesmo com dificuldades, continuava a pintar e passou a esculpir com a ajuda de alguns jovens artistas.
Em 1919, suas obras foram expostas no Museu do Louvre. Posteriormente, morre, na França, Renoir, o maior pintor impressionista.

“O Almoço dos Barqueiros” (1880-1881) foi apontada como a melhor
pintura na 7ª Exibição Impressionista (1882) por três críticos.



Obras de Auguste Renoir 

  • A Hospedaria da Mãe Anthony (1866) (Museu Nacional de Estocolmo)
  • Lise (1867) (Museum, Essen, Alemanha)
  • A Jovem Cigana (1867)
  • La Grenouillère (1869) (Museu Nacional de Estocolmo)
  • Mulher com Piriquitos (1871)
  • Barcos a Vela em Argenteuil (1874) (Museu de Arte, Portland)
  • O Camarote (1874) (Courtauld Institute, Londres)
  • O Baile no Moulin de la Galantte (1876) (Museu do Louvre)
  • A Senhora Monet Lendo “Le Figaro” (1874) (Fundação Gulbenkian, Lisboa)
  • Dama Sorrindo (1875) (Museu de Arte de São Paulo)
  • A Leitora (1876) (Museu do Louvre)
  • L’altalena (1876) (Museu do Louvre)
  • As Banhistas (1877)
  • Retrato das Senhoras Henriot (1877) (Galeria Nacional de Washington)
  • Retrato de Marta Bérard (1879)
  • La Bagneuse Blonde (1881)
  • Rosa e Azul (1881) (Museu de Arte de São Paulo)
  • Duas Meninas Colhendo Flores (1890)
  • Mulher com Guitarra (1905) (Museu de Belas Artes, Lyon, França)
  • Vaso de Crisântemos (1905) (Museu de Belas Artes, Rouen, França)
  • O Julgamento de Paris (1908)
  • Bagneuse Séduite (1914) (Instituto de Artes de Chicago)
📸: Google Images.

terça-feira, 10 de março de 2020

Entrevista com Fã: Skank

Foto: Divulgação.


O Skank nasceu em Belo Horizonte, no ano de 1991, do interesse comum de Samuel Rosa (guitarra e voz), Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria) em transportar o clima dancehall jamaicano para a tradição pop brasileira. O primeiro álbum foi lançado em 1993, de forma independente. O estrelato aconteceu com o segundo disco. “Calango” vendeu mais de 1 milhão de cópias. Hits como “Te Ver” e “Jackie Tequila” invadiram as paradas de todo o país, em 1994. “O Samba Poconé”, de 1996, tornou-se o disco mais vendido da banda. O single “Garota Nacional” levou o Skank a outros países, em shows próprios ou em festivais. Movida por um “desejo por experimentação”, a banda encerrará as atividades no final deste ano, após uma turnê comemorativa, “30 anos”, que percorrerá o Brasil. Haverá o lançamento de uma coletânea de 30 hits da carreira e uma canção inédita.
Décadas de estrada com hits que marcaram uma geração, o Skank continua sendo uma das bandas mais populares do Brasil e, mesmo com a despedida dos palcos, Samuel, Henrique, Lelo e Haroldo têm lugar garantido no coração e na memória de seus fãs, como Mariana Vasconcelos, que conversou conosco sobre sua paixão pelo grupo.

As Meninas do Blog entrevistam Mariana Vasconcelos



Blog For You: Como e quando surgiu sua paixão pela banda Skank?
Mariana: Eu já gostava das músicas do Skank. Dancei muito Garota Nacional nas festinhas do pessoal do colégio, mas só em 2001/2002 (pela idade e por falta de companhia) tive a oportunidade de ir pela primeira vez em um show deles, no saudoso Canecão, com algumas amigas, e o encanto foi imediato. Músicas de alto nível, uma energia super positiva e vibrante. Rolou uma grande empatia entre a banda e a gente naquele momento e, logo, já compramos ingresso para o show do dia seguinte. Desde então, se fossem 3 dias de shows, eu estaria lá nos três.

Blog For You: O que você pode nos contar sobre a trajetória deles?
Mariana: O Skank começou como uma banda independente, gravando o primeiro CD de forma independente, sendo contratado por uma gravadora só a partir do segundo CD. Venderam milhares de cópias pelo mundo e Garota Nacional chegou a ser sucesso em vários países, tendo até versão em espanhol (“Chica Nacional"). Eles começaram como uma banda de reggae/ska, mas foram descobrindo e reinventando seu próprio som ao longo de quase 30 anos de carreira. Você pode perceber muita diferença entre os CDs da banda. Essa coragem de tocarem o que estivessem com vontade só consolidou a banda como referência do pop/rock nacional e mostrou o talento desses músicos incríveis.


Blog For You: Você tem um fã-clube em homenagem à banda, né? Conte-nos um pouco sobre ele.
Mariana: Montamos um fã-clube em homenagem à banda que na verdade é mais uma reunião de fãs que se encontravam sempre nos shows e foram desenvolvendo uma grande amizade entre si.

Blog For You: Você apareceu em um videoclipe do Skank, né? Como foi viver essa experiência?
Mariana: É muito legal ser eternizada em um show da sua banda favorita!!!



Blog For You: Samuel Rosa anunciou, no começo deste mês, a separação do grupo Skank, depois de quase 30 anos de história. A notícia pegou você de surpresa? Qual foi o sentimento?
Mariana: Sim, uma vez que sempre senti na banda um grande prazer em realizarem o que fazem. No começo fiquei muito triste, pois o Skank é sim uma parte muito importante e especial da minha vida, mas depois entendi que cada um tem o direito de fazer da vida o que quiser e ser feliz com isso. Espero que eles pensem bem ao longo do ano que vem, durante a turnê de 30 anos e que percebam que podem ter projetos paralelos, mas, se o Skank realmente der uma pausa na carreira, espero que seja rápida e iinformo que vou seguir os projetos paralelos de cada um deles!



Blog For You: Qual o seu álbum preferido? Cite a música deste álbum que mais te marcou.
Mariana: Gosto de todos!
Escuto de acordo com meu estado de humor! (risos)
Mas o que mais me marcou foi o Samba Poconé, pois foi o primeiro que comprei.



A “Turnê da Despedida” chega ao Rio de Janeiro em 30 de maio. O show será às 21h, no Vivo Rio. Os ingressos custam a partir de R$85 (meia) ou R$170 (inteira) e estão à venda pelo site ou na bilheteria da casa de espetáculos. A agenda completa da turnê está disponível na página oficial da banda.

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📸: Fotos gentilmente cedidas pela entrevistada.







terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Arte: “Era uma vez em... Hollywood” vence o Critic’s Choice Awards.

Leonardo Di Caprio e Brad Pitt em cena de Era uma vez em... Hollywood. Foto: Divulgação/Google Images.

“Era uma vez em... Hollywood” ganhou 04 estatuetas na 25ª edição do Critic’s Choice Awards: melhor filme, melhor ator coadjuvante (Brad Pitt), melhor roteiro original (Quentin Tarantino) e melhor design de produção (Barbara Ling e Nancy Haigh).
Laura Dern foi premiada como melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em “História de um casamento” e Renée Zellweger, melhor atriz por “Judy”. 
Joaquin Phoenix venceu como melhor ator por sua performance em “Coringa”. O filme também foi premiado por sua trilha sonora.
E por falar em “Coringa”, o filme de Todd Phillips liderou a lista de indicações para o Oscar 2020, 11 no total. O brasileiro “Democracia em vertigem” está entre os indicados a melhor documentário.
Voltando ao Critic’s Choice Awards. O ator Eddie Murphy teve sua carreira homenageada, recebendo o prêmio Lifetime Achievement e, em seu discurso de agradecimento, relembrou papéis que interpretou ao longo dos anos e disse que poder ganhar a vida como ator é um grande privilégio e uma benção.
A 25ª edição do Critic’s Choice Awards, premiação que reconhece grandes filmes e séries do último ano, segundo representantes da associação de críticos americanos e canadenses, aconteceu domingo (12), na Califórnia.