Dia desses, enquanto visitávamos o Forte de Copacabana, nos deparamos com a exposição “Brilha o Nordeste”, que reuniu trabalhos de integrantes do Colégio Estadual Jardim Ipê. No Salão de Exposições Temporárias, Mestre Vitalino, Caribé, Aldemir Martins, Mandacaru, Teatro de Mamulengos, uma boneca gigante e Literatura de Cordel.
E por falar em Cordel... trata-se de um gênero popular, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste do país. Seus versos e rimas, de linguagem e temas populares, costumam vir impressos em folhetos simples, livros pequenos com capas de xilogravura que ficam pendurados em barbantes ou cordas, daí o nome Cordel. Seus autores são chamados de Cordelistas e seus textos têm como características principais a linguagem coloquial; o uso de humor, ironia, sarcasmo; temas ligados ao folclore brasileiro, política, religião, história e realidade social.
Muitos escritores foram influenciados por este estilo, como João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna e Guimarães Rosa.
Estima-se que há atualmente cerca de 4 mil cordelistas em atividade no Brasil.
No bairro carioca de Santa Teresa, está localizada a Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), que reúne em torno de 7 mil documentos, incluindo pesquisas, livros e folhetos de Cordel. A instituição disponibiliza em seu site alguns cordéis digitalizados. Para lê-los acesse www.ablc.com.br/o-cordel/cordeis-digitalizados/
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