Sierra Burgess is a Loser
(EUA, 2018)
Gênero: Comédia romântica
Direção: Ian Samuels
Roteiro: Lindsay Beer
Duração: 105 minutos
Elenco: Shannon Purser, Kristine Froseth, RJ Cyler, Noah Centineo, Will Peltz, Lea Thompson, Alan Ruck.
Sinopse: Trolada pela garota mais popular da escola, Sierra Burgess recebe uma mensagem de um atleta por quem se apaixona, fato que resulta na curiosa aproximação das duas numa tentativa de conquistar seus crushes.
Lembra da Barb, de “Stranger Things”? Ela está de volta, agora, como a protagonista de “Sierra Burgess é uma Loser”, uma espécie de Cyrano de Bergerac pós-moderno, produzido pela Netflix.
O filme começa como todo “teen movie” norte-americano, apresentando adolescentes marcados pelo selo de perdedores ou populares, agrupados em nerds, quarterbacks e cheerleaders. Losers sofrendo bullying, meninas bonitas e bem vestidas desfilando seu charme pelos corredores do colégio e os “esquisitos” devorando livros enquanto sonham ser notados pelos demais. Mais um besteirol tipo “Sessão da Tarde”? Não! O filme dirigido por Ian Samuels e com roteiro de Lindsey Beer vai além e, para isso, subverte o cânone das comédias teen. Aqui, a protagonista nerd, magra, de cabelo desalinhado e baixa autoestima dá lugar a uma nerd sim, mas que, apesar de fora dos padrões de beleza exigidos por ser plus size, cacheada e ruiva, parece lidar bem com os problemas que andar mal vestida traz, pelo menos até alcançar o limite do suportável. E o atleta de corpo perfeito, cheio de si e pegador nato pelo qual a “patinho feio” se apaixona? É substituído por um tipo mais humano. Gato sim, mas amável e com algumas inseguranças. A antagonista, aquela cheerleader malvada que transforma a vida da protagonista num verdadeiro inferno, também assume um papel diferente. Ao se permitir aproximar-se da “maior perdedora do colégio”, revela uma garota frágil vitimada por uma criação que exige dela uma perfeição inatingível, o que, de certa forma, explica seu comportamento doentio.
Sierra Burgess não passa, no decorrer do filme, por uma transformação fashion, tipo a personagem de Brittany Murphy em “As Patricinhas de Beverly Hills”. O desafio da protagonista não está em substituir as roupas fora de moda, mas em algo muito maior. Está em se aceitar como é, em reconhecer seus valores e não se deixar levar pelo modelo inalcançável de mulher comercializado pelas revistas e pela TV. Aí está a mensagem que “Sierra Burgess é uma Loser” transmite de forma leve, simples e eficiente em seus 105 minutos.
Lembra da Barb, de “Stranger Things”? Ela está de volta, agora, como a protagonista de “Sierra Burgess é uma Loser”, uma espécie de Cyrano de Bergerac pós-moderno, produzido pela Netflix.
O filme começa como todo “teen movie” norte-americano, apresentando adolescentes marcados pelo selo de perdedores ou populares, agrupados em nerds, quarterbacks e cheerleaders. Losers sofrendo bullying, meninas bonitas e bem vestidas desfilando seu charme pelos corredores do colégio e os “esquisitos” devorando livros enquanto sonham ser notados pelos demais. Mais um besteirol tipo “Sessão da Tarde”? Não! O filme dirigido por Ian Samuels e com roteiro de Lindsey Beer vai além e, para isso, subverte o cânone das comédias teen. Aqui, a protagonista nerd, magra, de cabelo desalinhado e baixa autoestima dá lugar a uma nerd sim, mas que, apesar de fora dos padrões de beleza exigidos por ser plus size, cacheada e ruiva, parece lidar bem com os problemas que andar mal vestida traz, pelo menos até alcançar o limite do suportável. E o atleta de corpo perfeito, cheio de si e pegador nato pelo qual a “patinho feio” se apaixona? É substituído por um tipo mais humano. Gato sim, mas amável e com algumas inseguranças. A antagonista, aquela cheerleader malvada que transforma a vida da protagonista num verdadeiro inferno, também assume um papel diferente. Ao se permitir aproximar-se da “maior perdedora do colégio”, revela uma garota frágil vitimada por uma criação que exige dela uma perfeição inatingível, o que, de certa forma, explica seu comportamento doentio.
Sierra Burgess não passa, no decorrer do filme, por uma transformação fashion, tipo a personagem de Brittany Murphy em “As Patricinhas de Beverly Hills”. O desafio da protagonista não está em substituir as roupas fora de moda, mas em algo muito maior. Está em se aceitar como é, em reconhecer seus valores e não se deixar levar pelo modelo inalcançável de mulher comercializado pelas revistas e pela TV. Aí está a mensagem que “Sierra Burgess é uma Loser” transmite de forma leve, simples e eficiente em seus 105 minutos.
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