quarta-feira, 10 de abril de 2019

OSRJ: Queen Concert na UERJ


Foto: Divulgação/Facebook 

Brian May, Freddie Mercury, John Deacon e Roger Taylor deram início àquela que se tornaria uma das maiores bandas de rock do mundo: Queen. A união aconteceu após o rompimento do trio “Smile”, no ano de 1970, quando surgia a discoteca e o rock tentava se reinventar recebendo influências da música clássica e do jazz fusion. 
Se uma palavra pudesse definir a carreira da banda, certamente seria ecletismo, característica diretamente associada às influências pessoais de cada um de seus integrantes. As de Freddie Mercury, por exemplo, transitavam entre a música erudita, a ópera e canções de artistas populares. Assim sendo, o Queen atraía desde fãs do pop, com seus hits dançantes, até os românticos, com suas baladas. A cada álbum, um público-alvo diferente era conquistado. O ecletismo foi o maior trunfo do Queen.
As apresentações da banda britânica tinham como elemento mais marcante a presença de palco de Freddie, o que o fez ser considerado um dos maiores artistas da história. O microfone preso à metade de um pedestal tal como um cetro, seus movimentos teatrais, o jogo de “chamada e resposta” com a plateia. Um artista “fora de série, chocante e charmoso com várias versões extravagantes de si mesmo”, descreveu uma revista britânica.
O Queen foi uma das bandas de rock mais influentes e bem-sucedidas comercialmente de todos os tempos. Seja pela originalidade de Mercury, por Brian e sua “Red Vintage”, por Roger e as palmas de “We Will Rock You”. Seu legado permanece nas bandas que a sucederam, nas playlists disponíveis em plataformas digitais, nas untold stories. Nada mais justo que siga sendo celebrada. No teatro, no cinema, nos palcos. E com bastante sucesso. “Bohemian Rhapsody”, o longa-metragem que conta a história do Queen, por exemplo, ganhou estatuetas nas principais premiações pelas quais passou, além de ter sido o filme com mais vitórias no Oscar e deve até ganhar uma sequência.
Dentre as merecidas homenagens, certamente, uma das mais belas aconteceu numa terça-feira de março, no palco do Teatro Odylo Costa Filho, na UERJ: o “Queen Concert” com a Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro (OSRJ).
A expectativa dos fãs era tanta que os ingressos para o espetáculo se esgotaram rapidamente. Restou-nos acompanhá-lo pela transmissão ao vivo feita pelo canal da TV UERJ, no YouTube. 
As imagens do videoclipe de “The Show Must Go On”, exibidas em um telão, marcou o início de uma noite inesquecível, na qual a orquestra, regida por Rafael Barros Castro, mostrou, mais uma vez, ser incrível. 
A escolha pelo Queen para abrir a 13ª temporada de concertos da OSRJ foi resultado de uma enquete feita pelo maestro na página da Orquestra no Facebook.
No repertório, clássicos da realeza do Rock, como “Under Pressure”, “One Vision”, “A Kind of Magic”, Radio Gaga”, “I Want to Break Free”, “Bohemian Rhapsody” e aquela que consideramos ser responsável pelo momento mais emocionante do espetáculo, “Love of My Life”.
O simpático maestro comandou os acenos e palmas sincronizados de sua Orquestra e da plateia, executando a coreografia que é marca registrada de “We Will Rock You”. Outro momento marcante do concerto.
A apresentação contou com a participação especial da cantora norte-americana Alma Thomas, ex-integrante do reality The Voice Brasil. Ano passado, Alma cantou com a orquestra nos concertos da série Jazz. 
Um dos destaques do show foi a "dobradinha" de Alma Thomas com o guitarrista Lula Washington, que contagiou com o seu entusiasmo durante todo o espetáculo.
O Concerto terminou com Alma Thomas voltando ao palco para cantar “We Are The Champions”, canção que foi considerada, em um estudo científico, a mais “chiclete” da música popular. O bis ficou por conta de “Bohemian Rhapsody”.
Mais uma vez, os talentosos músicos e o excelente maestro da OSRJ tornaram a noite no teatrão inesquecível! Bravíssimo!


Vídeo: TV UERJ/YouTube.









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