quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Michael Jackson, 60 anos do “King of Pop”

No último dia 29 de agosto, Michael Jackson completaria 60 anos. Cantor, produtor musical, compositor, dançarino, empresário... o multifacetado artista deu o tom do que hoje conhecemos como Pop. Seu videoclipe “Thriller” causou uma revolução deste tipo de linguagem. Lançado em 1983, “Thriller” tem 14 minutos de duração e sagrou-se um dos melhores videoclipes do mundo, de acordo com a Billboard. Dirigido por John Landis, “Thriller” possibilitou a Jackson mostrar seu lado ator. Nada mal!
Michael Joseph Jackson nasceu na cidade de Gary, Indiana, em 29 de agosto de 1958. Começou a cantar e dançar aos 5 anos de idade e, aos 11, lançou-se profissionalmente como vocalista dos Jackson 5, grupo que formava com seus irmãos.
Nos anos de 1970, iniciou uma carreira solo e nos anos que se seguiram ficou conhecido como o Rei do Pop. Cinco de seus álbuns entraram para a lista dos mais vendidos da história da música: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory (1995). 



Michael Jackson foi o criador de complexos passos de dança. Quem não se recorda de Robot, The Lean e, o mais famoso deles, Moonwalk?!



O Rei do Pop era uma pessoa tímida e introvertida, não se sentia muito à vontade com todo o assédio da imprensa e raramente dava entrevistas. No final dos anos 80, construiu Neverland, um rancho na Califórnia, seu retiro encantado: “Tudo o que amo está por trás dessas portas.” 
Foi nessa época que começaram os rumores de que o artista estaria clareando a pele e dormindo em um quarto especial que aumentaria seu tempo de vida. Os jornais especulavam sobre dezenas de cirurgias plásticas, apesar do músico confirmar apenas duas. Suas supostas excentricidades lhe renderam o apelido de “Wacko Jacko”. Rumores a parte, sua música continuava a fazer sucesso em todo o mundo e, em 1993, deu uma entrevista à apresentadora Oprah Winfrey explicando que a razão para o clareamento de sua pele era uma doença chamada vitiligo. Nesta mesma entrevista, Jackson revelou os abusos que sofria do pai desde a infância. Foi então que uma sucessão de polêmicas fizeram de Michael figura frequente nos tabloides. “As pessoas escrevem coisas negativas porque elas acham que é o quê vende. Boa notícia, para eles, não vende.” Não que Jackson não estampasse capas de jornais e revistas antes, mas as notícias sobre os primeiros lugares nas paradas de sucesso e shows lotados deram lugar a escândalos sexuais. “Não me tratem como criminoso, porque eu sou inocente!”, disse. Não haviam provas contundentes contra o artista, que foi absolvido das acusações de abuso infantil.

O Rei do Pop foi um notável filantropo e humanitário. Doou milhões de dólares durante toda sua carreira a causas beneficentes por meio da Dangerous World Tour, também conhecida como Heal The World, segunda turnê mundial do astro pop em carreira solo, que visava não apenas divulgar seu álbum, Dangerous, mas também arrecadar fundos para a  Heal The World Foundation, fundação sem fins lucrativos criada por Michael para dar suporte a crianças carentes de todo o mundo. Outro objetivo da turnê era sensibilizar as pessoas para a preservação da  atureza e para a promoção da paz, da harmonia e da tolerância. “Temos que curar nosso mundo ferido. O caos, o desespero e a destruição sem sentido que vemos hoje é resultado da alienação que as pessoas sentem por outras pessoas e seus ambientes. Geralmente, essa alienação tem suas raízes em uma infância carente. As crianças tem suas Infâncias roubadas delas. A mente da criança precisa de mistério, mágica, encanto e empolgação. Quero que meu trabalho ajude as pessoas a redescobrirem a criança que se esconde em cada uma delas”, declarou.


Fotos: Google Images



Michael Jackson partiu em junho de 2009, deixando como herança uma obra inovadora. Mesmo seus álbuns póstumos figuram na lista dos mais vendidos. É como dizem: quem é rei nunca perde a majestade! Aplausos eternos para este artista único!



A Química do Meu Coração

A química se dá em meu coração,
Pela exclusividade do seu amor por mim.
O seu coração pertence ao meu,
O meu coração pertence ao seu,
Nosso amor nos pertence,
Sem restrições, sem reservas, sem limites.
Nos amamos como a intensidade do Sol,
Nosso amor se ilumina através da beleza das estrelas,
Que iluminam as nossas noites,
Nos amamos como a grandeza das montanhas,
Eu te amo como a grandeza do Infinito,
Eu te amo como a Força do Mar,
Você me ama como a Altura das Ondas Infinitas do Mar Revolto,
Eu te amo com a Grandeza e a Existência do Universo em Nossas Vidas,
E você me ama como a Importância do Oxigênio em Nossas Vidas,
O que eu sinto por você,
Transcende a minha Pele,
É Química,
É Pele
É Emoção,
É Coração,
É um Arrepio que me dá na Pele só em pensar em você,
Só em imaginar você ao meu lado,
Só em imaginar a Voz do seu coração,
Só em pensar em seu beijo,
Só em querer o seu abraço,
Só em imaginar o simples fato de que você dormirá e acordará ao meu lado,
Todos os dias de nossas vidas,
E o seu coração me responde com a magia do sentir,
O sentir que foge às palavras,
Para descrever o Quanto nos amamos.
O simples fato de sentir o que descreve em sentimentos,
Mas foge às palavras pela magia da forma surpreendente da força,
Do que é mudar Radicalmente toda uma vida.
Para se adaptar no Existir da Essência do coração,
Composto na magia do Querer estar pleno para amar,
E perceber que não existe mais a existência sem o existir da existência contida no Outro.
E poder isolar o sofrer da Saudade,
Da falta de não viver junto na existência do espaço físico,
E se perceber que o sofrimento não existe mais,
Pois os dois corações outrora distantes,
Se compõem agora na Sintonia do Amor,
Do querer intenso, do viver juntos, na Imensidão e Plenitude do Amor
De dois corações apaixonados e ardentes de amor eterno.

Ana Cavalieri 
Imagem: Pinterest 


quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Extremos Líquidos

Hoje, vamos falar um pouco sobre a exposição da artista plástica Paula Klien, “Extremos Líquidos “, com a curadoria de Marcus de Lontra Costa.
A arte contemporânea tem como objetivo apresentar as expressões e técnicas artísticas inovadoras que incentivam a reflexão subjetiva sobre a obra do autor. A partir daí, configurou-se uma nova mentalidade no mundo artístico, incentivando o artista através da sua obra o desejo pelas invenções e seus experimentos artísticos. A arte contemporânea se originou aproximadamente após a Segunda Guerra Mundial, em meados do século XX. A partir daí e da reconstrução da sociedade, valorizava a atitude, o conceito, a ideia da obra, mais que seu objeto final. Era importante e necessária a valorização da reflexão do subjetivo sobre a peça artística, como estava sendo contemplada. Buscava a inovação através da arte e uma composição entre arte e a vida, tendo se definido através de diferentes materiais para a produção da arte e a inclusão de novas técnicas. A arte contemporânea se dá através da busca pela comunicação através da obra exposta.
E o olhar através de Paula Klien vendo a realidade caótica e as paisagens se refletindo através de “tratores e tremores”. Ao interpretar e transformar o mundo, entendendo matéria líquida como uma indefinição formal e conceitual,  provoca encantamento através de sua arte. As “epidermes” pictóricas de Paula Klien são instáveis, dialeticamente provocativas, inovadoras, sentidas e sofridas. É através do seu olhar do corpo líquido que a paisagem tem um espelho curioso do externo e do interno e pela dinâmica dos espaços do que é identificável e misterioso através do olhar de Paula Klien.
Paula Klien é carioca. Descobriu a arte na infância e trabalha com múltiplas linguagens através do desenho e da pintura, que foram suas primeiras manifestações. Hoje, se dedica mais à pintura e à escultura. A pintura é a protagonista do trabalho e a sua pesquisa é pautada no invisível e explora os acidentes no campo da espiritualidade, ela diz, “eu lavo a água preta”, onde virou um processo de repetição com marcas de nanquim que são apagadas e, repetidamente, lava essas marcas, buscando pelas cicatrizes que não conseguem ser apagadas e toda influência e inspiração vem do Oriente, através da China (técnicas de nanquim e aceitação dos caminhos) e do Japão (conceitos da aceitação da transitoriedade e da beleza do imperfeito).
























Onde e quando assistir?

De 02 de agosto a 02 de setembro de 2018.
Casa de Cultura Laura Alvim
Av. Vieira Souto, 176, Ipanema.
Terça a domingo, das 13h às 20h.
Grátis.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Bossa 60, Passo a Compasso

Composta pela dupla Tom Jobim e Vinícius de Moraes, “Chega de Saudade” chegava às vitrolas, 60 anos atrás, através da voz e do violão de João Gilberto, com seus acordes dissonantes e inspirador no jazz americano. Nascia, então, o gênero que revolucionou a música brasileira, dentro e fora do país.


Para além da batida diferente e de sua riqueza harmônica, a Bossa Nova apresenta letras bem características e uma forma “falada” de cantar; instalou uma dicção mais coloquial na música brasileira e uma forma menos formalista e idealizado de se cantar o amor. Nomes como Vinícius de Moraes e Ronaldo Bôscoli produziram versos sem amarras. Este e seu parceiro musical, Roberto Menescal, autores de “O Barquinho”, escreviam “um tipo de letra “solar”, em oposição às noites de fossa do samba-canção. Suas letras, tecnicamente perfeitas, pretendiam ser uma saudação à vida, ao amor, ao que buscavam os jovens de uma época onde tudo ia bem, para eles, para a Zona Sul.” (O Globo, p. 6, 19 ago. 2018).

Já as letras de Vinícius 
“podiam ter algo de tristeza, do desencanto do velho samba-canção. Também falavam de amores perdidos e até de morte, mas com uma qualidade poética que os jovens da Bossa Nova não só aceitaram como passaram a adotar.” ( O Globo, p.6, 19 ago. 2018). 
Seus versos somados à música de Tom resultaram nos maiores clássicos do gênero. E por falar na dobradinha Tom e Vinícius, chegamos à “Garota de Ipanema”, outra canção representativa da Bossa Nova, aquela que se tornou a música brasileira mais conhecida em todo o mundo. “The Girl From Ipanema” transformou a Bossa brasileira em um fenômeno pop internacional. Sarah Vaughan, Stan Getz, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald... muitos se renderam ao doce balanço carioca.






Cinema, discos, shows... a Bossa Nova ganhou o mundo e influenciou as gerações posteriores. Quem não se lembra de “Faz Parte do Meu Show”, gravada em 1988 por Cazuza, bem ao estilo um banquinho e um violão?
A história dessa revolução é ricamente contadavna exposição “Bossa 60, Passo a Compasso”, instalado no Espaço Cultural BNDES. Através de músicas e imada época, a exposição, segundo seu curador - Tárik de Souza -, procura “esmiuçar” as transformações ocorridas no país, em paralelo ( e , em alguns casos, em parceria) com o Cinema  Novo, e com o teatro de vanguarda, além das artes plásticas, literatura e das mudanças sociais e de costumes.”



A mostra está dividida em setores como samba-jazz, Bossa política, afrossambas, Bossa erudita, Bossa no exterior, Bossa sempre nova; todos apresentando imagens e músicas.








Criado em 1985, o Espaço Cultural BNDES tem como objetivo "fomentar a produção artística nacional e democratizar o acesso à cultura. Todas as atrações são gratuitas e abertas ao público em geral." Para conhecer a programação completa do Espaço, acesse o site www.bndes.gov.br/espacobndes
A exposição "Bossa 60, passo a compasso" fica em cartaz até o dia 06 de setembro.

Onde e quando assistir?

Espaço Cultural BNDES.
Avenida República do Chile, 100 / Próximo ao metrô Carioca.
Segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 10h às 19h.
Entrada Franca.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Psicologia

A Psicologia tem uma forma muito abrangente de ser. Tentarei simplificar ao máximo a abrangência aplicada ao ser humano com a Psicologia. Falarei um pouco sobre a construção do modelo científico numa explanação mais generalizada sobre a influência do Psicólogo  na vida do ser humano.
A Psicologia é uma ciência que trata estados e processos mentais do comportamento do ser humano e de suas interações com um ambiente físico e social.
A Psicologia é uma ciência mágica, pois ela fala através da cognição e do comportamento humano. Ela tem a magia de entender o que está por trás, através da palavra dita e do que não está sendo dito. Tem um olhar diferenciado e uma escuta acolhedora. O silêncio é interpretado através da voz interior de cada um de nós.
A Psicologia é regida pelas mesmas leis do método científico que regem as outras ciências. O objetivo da Psicologia é procurar, no conhecimento objetivo, a base em fatos empíricos. É trazer o subjetivo para o objetivo. A Psicologia estuda através da dimensão cognitiva, afetiva e comportamental.
É no estudo da Psicologia que é possível o estudo da alma do ser humano. É através da Psicofísica que é estabelecida a ligação entre o físico e o psicológico e, sendo assim, a Psicologia passou a fazer parte das ciências objetivas.
O primeiro laboratório em Psicologia Científica foi estabelecido por Wundt, na Alemanha. Sendo assim, a Psicologia vem num crescente desempenho na conquista de conhecimentos empíricos, tanto no processo mental e comportamental.
No século XX, através das exposições experimentais e epistemológicas positivistas,  a Psicologia se insere nas ciências naturais e a mente é substituída pelo comportamento como objetivo de estudo. E mesmo com o desenvolvimento dos estudos científicos, a concepção da ciência na construção partindo do empirismo é mantido. E a junção das combinações e práticas cognitivo-comportamentais vão se expandindo cada vez mais, possibilitando o aparecimento de técnicas eficazes para o desenvolvimento terapêutico cientificamente comprovado.
A Psicologia é a magia do entendimento da alma, através da cognição e de seu comportamento, que se expressam através das palavras ditas e das palavras não ditas, através do silêncio, através do olhar de acolhimento, por algum momento se colocando no lugar do outro, ajudando o mesmo a descobrir o processo da cura interior, do sofrimento e da angústia.
Parabéns a todos que têm a formação e o título de Psicólogo e parabéns a todos aqueles que, mesmo não tendo a formação e o título de Psicólogo, conseguem, através de um olhar diferenciado e acolhedor, amenizar a dor do outro.

Ana Cavalieri 


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Monteiro Lobato e “Urupês”

Dando continuidade ao seu ciclo de conferências intitulado “Cadeira 41”, a Academia Brasileira de Letras recebeu na tarde desta quinta-feira, 23 de agosto, o escritor e ilustrador Luís Camargo, que palestrou sobre o tema “Cem anos de “Urupês”, de Monteiro Lobato: o primeiro best-seller nacional”.
José Bento Renato Monteiro Lobato

Era o ano de 1914. José Bento Renato Monteiro Lobato se dedicava à fazenda que herdara de seu avô. A seca do inverno causava problemas e as constantes queimadas praticadas pelos caboclos também eram motivo de dor de cabeça. Impulsionado pela indignação, Monteiro Lobato escreveu uma carta ao jornal “O Estado de São Paulo”. “Velha Praga” chamou a atenção e causou polêmica, fazendo com que seu autor publicasse outros textos que dariam origem ao livro “Urupês “. O último deles, cujo título dá nome ao livro, revelou aquele que se tornou um de seus mais famosos personagens: Jeca Tatu.
Jeca Tatu traduz a situação do caipira brasileiro, abandonado pelo poder público, condenado ao atraso  econômico e educacional. A significação social do personagem foi destacada no discurso proferido por Rui Barbosa, no Teatro Lírico do Rio de Janeiro, à época de sua candidatura à presidência da república, em 20 de março de 1919.
“Urupês “ havia sido lançado no ano anterior, 1918, e esgotou-se logo no primeiro mês após o lançamento. Teve mais duas edições naquele ano. Foi nosso primeiro best-seller.
“Urupês” trouxe uma série de inovações, dentre elas, a linguagem empregada no livro. Monteiro Lobato colocou a oralidade no papel com todo seu coloquialismo e neologismo, uma ousadia para a época, mas que anos mais tarde se tornaria uma das propostas dos modernistas da Semana de 22. Quanto ao estilo de Monteiro Lobato, Antônio Cândido escreveu:
“... é preciso ler este livro para compreender o Sr. Monteiro Lobato, no dinamismo da sua vida literária - homem complexo e instável, muito moderno para ser passadista, muito ligado à tradição literária para ser modernista, ponto de encontro entre duas épocas e duas mentalidades, símbolo de transição da nossa literatura, exemplo de labor intelectual e consciência literária.” (CANDIDO, apud CAVALHEIRO. 1956: tomo 2, 141-142).
No Natal de 1920, Monteiro Lobato publicou seu primeiro livro dedicado ao público infanto-juvenil, “A menina do Narizinho Arrebitado”, onde apresenta mais dois de seus principais personagens: Emília e Narizinho. No ano seguinte, foi relançado sob o título “Narizinho Arrebitado”, com aventuras inéditas, tornando-se, mais tarde, o primeiro capítulo do livro “Reinações de Narizinho “, propulsor da série “Sítio do Pica-pau Amarelo”, que chegou a 23 volumes e constitui ícone da literatura infantil brasileira.
Monteiro Lobato parece ter levado a sério a máxima “é pela palavra que se pega o leitor” e o resultado disso é que suas obras permanecem habitando o imaginário do público de diversas idades e gerações.
Na próxima quinta-feira, dia 30, às 17h30min, a Academia Brasileira de Letras encerra seu ciclo de conferências “Cadeira 41” com palestra do escritor e jornalista Hugo de Almeida, sob coordenação da Acadêmica Ana Maria Machado. O tema será “Osman Lins, 40 anos depois, mais atual”.

Fontes:

BARBOSA, Rui. A questão social e política no Brasil. Disponível em <http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/artigos/rui_barbosa/p_a5.pdf>. Acesso em 23 ago 2018.
CAVALHEIRO, Edgard. Monteiro Lobato: vida e obra. Tomos 1 e 2. 2ª ed. revista e aumentada. Companhia Editora Nacional. São Paulo, 1956.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Melancolia e Dor

Quando a melancolia e a dor
Tomam conta de você,
Por hora na guerra dos soldados errantes,
Na batalha sem fim,
Num tropeçar dos tanques
Canhões e armas apontam e metralham
Você incessantemente,
Sem dó nem piedade,
E todos os soldados que lutam
Com você e por você,
Estão atirados no chão com ferimentos graves na alma,
E que você fora bombardeado por canhões indefinidos,
Você se vê quase na obrigação de não morrer,
E você só tem uma saída,
Se reerguer do chão,
Cuidar dos ferimentos dos soldados,
Que estavam lutando a seu favor,
Mas que por hora se encontram
Impossibilitados de continuar na guerra,
Que nunca finda.
Eles precisam recuar por questão de sobrevivência,
Estão gravemente feridos,
E você só tem uma única escolha,
A de sobreviver.
E os montes das batalhas foram todos desfeitos,
Todos foram destruídos pelos soldados do campo inimigo,
E você, o único soldado sobrevivente às batalhas,
Precisa andar no campo minado,
Atravessar trilhas com canhões
bombásticos apontados para você,
E a cada bomba que explodir quando você pisar,
Você só terá uma chance,
A de sobreviver e resgatar seus companheiros de equipe,
Salvarás um por um,
A cada instante e a cada dia
Atravessando a fúria da batalha,
Você perceberá que a única chance de sobrevivência
É vencer a batalha,
Uma por uma,
E ao mesmo tempo, lutar por todos os campos,
Na linha de frente,
Retaguarda e laterais,
Tiros de canhões se espalham por todos os lados
E de forma cruel a serem atingidos.
E com o término das batalhas,
Você perceberá que gravemente ferido,
Principalmente com as feridas expostas da alma,
Você conseguirá atravessar o rio,
Avistar a nova terra
Que se encontra do outro lado do horizonte.
E você um dia receberá como prêmio,
A condecoração da medalha Felicidade,
Que tardiamente virá para resgata-lo
E leva-lo num país distante chamado Do Outro Lado do Horizonte,
Perdido em chamas de anseios por um resgate,
Que perdura desde os primórdios
Das guerras mundiais atravessadas
Na alma de um libertar tardio.

Ana Cavalieri

O soldado John Rambo, personagem interpretado
por Sylvester Stallone. Foto: Google Images.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

OSRJ na Sala Cecília Meireles

Na noite de ontem, a Sala Cecília Meireles recebeu a Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro (OSRJ) para um tributo a grandes nomes do Jazz. No repertório, clássicos do gênero em arranjos originais e especialmente dedicados a esta série.
A “Série Sala Jazz” traz à Sala Cecília Meireles os melhores artistas do jazz instrumental do Brasil e do exterior.
Regida pelo maestro Rafael de Barros Castro, que também estava ao piano, a OSRJ foi fundada em setembro de 2005 e conta com músicos atuantes no cenário camerístico e sinfônico do Rio de Janeiro.  A apresentação de ontem inaugurou a incursão da OSRJ na música jazzística, após grande sucesso com concertos de rock progressivo, MPB e ter recebido grandes nomes de nossa música como Elba Ramalho, Leila Pinheiro, Léo Gandelman, Wagner Tiso, entre outros.
Os solistas de ontem foram Alma Thomas, com sua voz perfeita para cantar o Jazz, Blás Rivera e Carlos Malta nos saxofones, David Chew no violoncelo e Thiago Trajano na guitarra. De aplaudir de pé!

A Sala Cecília Meireles possui atrações para um público variado. Arte que relaxa a alma. Visite o site e acesse a programação completa. Que tal aceitar o convite de Miguel Proença, diretor da Sala Cecília Meireles, e por mais música em sua vida?


A OSRJ durante apresentação da “Série Sala Jazz”
Programa 






terça-feira, 21 de agosto de 2018

Missão: Impossível - Efeito Fallout

Mission: Impossible - Fallout

(EUA, 2018)

Direção: Christopher McQuarrie
Baseado em: Mission: Impossible, de Bruce Geller (série de TV)
Gênero: Ação 
Elenco: Tom Cruise, Rebecca Ferguson,  Ving Rhames, Simon Pegg, Michelle Monaghan, Alec Baldwin, Sean Harris, Henry Cavill, Angela Bassett, Wes Bentley, Josiah Black.
Duração: 147 minutos 
Classificação: 14 anos 
Sinopse: Sexto filme da franquia, “Missão: Impossível - Efeito Fallout” tem como ponto de partida uma missão que dá errado. A partir daí, Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe do IMF - Benji Dunn, Hunley e Luther Stickell (Simon Pegg, Alec Baldwin e Ving Rhames, respectivamente) entram em uma corrida contra o tempo para evitar a desastrosa consequência da escolha feita por Ethan.


Foto: Danielly Cavalieri 

O quê dizer do filme?

“Efeito Fallout” é, até o momento, o mais ambicioso dos filmes da franquia “Missão: Impossível”, o que é bastante perceptível por suas locações, efeitos visuais e sonoros. Nele, vemos Tom Cruise, aos 56 anos, esbanjando charme e energia na pele de Ethan Hunt em cenas eletrizantes, nas quais corre por desde largas avenidas a estreitas ruelas, salta de um telhado a outro, escala paredões de pedra, corre riscos fora da realidade. Aliás, verossimilhança é algo inexistente aqui, o que é compensado pelas inúmeras reviravoltas, ao estilo da máxima “as aparências enganam”, que mantêm a trama fluindo harmonicamente durante suas quase duas horas e meia. Salvos pouquíssimos erros de continuidade, o filme é tecnicamente muito bom. Tem a competente direção de Christopher McQuarrie e atores em excelentes atuações, com destaque para Tom Cruise (Ethan Hunt), Sean Harris (Solomane Lane) e Henry Cavill (August Walker).

O filme segue em cartaz nos cinemas brasileiros.



segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Cora Coralina

Cora nasceu Anna, na Cidade de Goiás, Estado de Goiás, em 20 de agosto de 1889. Teve seu primeiro livro publicado aos 75 anos de idade. “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais” retrata o cotidiano do local do título e reúne poemas que transformaram Cora em uma das maiores poetisas de nossa Literatura.
“Sim, foi naquele meio, afastada de tudo o que me prendia, sozinha, longe da vida de meus filhos (porque uma mãe quando mora com os filhos vive a vida de todo o mundo, menos a dela). Quando eu senti uma necessidade imprecisa, obscura de me pôr de longe, eu tinha qualquer coisa que me forçava a isso. Em Goiás, vamos dizer assim, abriram-se as portas do pensamento e escrevi o primeiro livro publicado.” (Cora Coralina, In: ARAÚJO, 1977).
Apesar da pouca escolaridade, aos 14 anos, começou a publicar contos e poemas em periódicos da cidade. Foi quando Anna se tornou Cora, devido à repressão familiar. “No passado, uma moça que gostasse de ler e escrever era tida como uma moça romântica. Se uma moça se desse à literatura e esquecesse as obrigações da casa estaria arrasada. A moça tinha que ser prestimosa, uma palavra que ainda hoje soa nos meus ouvidos.” (Cora Coralina, In: ARAÚJO, 1977).
Quando conheceu Cantídio, fugiram para o interior paulista e, nos anos em que viveu junto à ele, Cora continuou escrevendo, contribuindo, inclusive, com artigos para jornais da região.
Com a morte do marido, mudou-se com os filhos para a capital paulista, onde trabalhou como vendedora de livros. Na década de 1940, voltou para Goiás e, “por força da necessidade”, se tornou doceira, profissão que a sustentou até o fim da vida.
A obra de Cora Coralina está intrinsecamente ligada à sua história de vida. Sua prosa e poesia estão povoadas por cenas de sua infância e pessoas com as quais conviveu e aprendeu.
Poesia metrificada, simbolista, parnasiana... não. Modernista... talvez. O estilo de Cora prioriza a mensagem, não a forma. Sua preocupação está em compreender o mundo e seu papel nele, para isto busca respostas no cotidiano e dentro de si. “Para mim, a poesia é uma necessidade interior de expressão, de recriação “, disse certa vez.
Quando teve seu primeiro livro publicado, Cora enviou alguns exemplares para diversos escritores, dentre eles estava Carlos Drummond de Andrade, por intermédio de quem sua poesia ganhou o país.
A casa na qual Aninha, como se autodenominava, viveu seus últimos anos foi transformada no Museu Cora Coralina, onde se preserva a memória da poetisa, através da divulgação de sua vida e obra. O museu fica na Rua Dom Cândido, 20, no centro da Cidade de Goiás. Funciona de terça-feira a domingo, a partir das 9h.


Cora Coralina. Foto: Google Images


NÃO SEI

Não sei se a vida é curta ou longa para nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe,
braço que envolve, palavra que conforta,
silencio que respeita, alegria que contagia,
lágrima que corre, olhar que acaricia,
desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta,
nem longa demais, mas que seja intensa,
verdadeira, pura enquanto durar.
Feliz aquele que transfere o que sabe
e aprende o que ensina”.

(Cora Coralina)


Fontes: 
  • ARAUJO, Celso. Os Pensamentos de Cora. Jornal de Brasilia, Brasilia, 1977.
  • CORA Coralina. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2609/cora-coralina>. Acesso em: 20 de Ago. 2018. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

domingo, 19 de agosto de 2018

A Minha Pele se Arrepia por Você

A minha pele se arrepia por você,
Se arrepia pelo desejo do seu desejo,
Se arrepia pelo teu querer,
Que me toma em seus braços,
Se arrepia pelo seu toque, suas mãos, seus lábios
Que é o desejo do meu desejo,
Contido no encontro da saudade de um amor eternizado
E vivido sempre em harmonia do amor e da paixão,
Atravessando por séculos e séculos
Nas montanhas dos mares de um lugar traçado,
Pela magia do nosso amor,
Se arrepia pelo seu beijo, contido no desejo de desejar,
Arrepia a minha pele que arrepia
A sua pele no desejo de nos amarmos,
Se arrepia pelo nosso amor embebido,
Num lindo pote de mel,
Adocicado com a pimenta doce,
Ardente de nossos corpos desejando cada vez mais,
O fogo ardente do nosso querer,
Se expandindo por todo universo,
Cheio de estrelas que brilham,
Atravessando o céu, esbarrando no sol,
Que namora a lua
E que transcende ao brilho das estrelas,
Que ilumina a escuridão,
Que num lugar longínquo,
A montanha se declara,
E se arrepia pelo mar e os dois se compõem,
No arrepiar de suas peles,
Num incontrolável desejo de prazer,
E a minha pele se arrepia por você,
Pelo prazer que toma conta de mim,
E se arrepia pelo querer do seu abraço,
Do seu beijo com o gosto do amor eterno
E da paixão nunca vivida antes,
 E a minha pele se arrepia por você,
Pelo prazer do seu querer por mim
E de sentir intensamente com o deslizar de suas mãos,
Banhadas pelo prazer de me amar eternamente.

Ana Cavalieri



sábado, 18 de agosto de 2018

Os Produtores

Gênero: Espetáculo Musical 
Texto: Mel Brooks e Thomas Meehan.
Adaptação e direção: Miguel Falabella.
Elenco: Miguel Falabella, Marco Luque, Danielle Winits e outros grandes atores.
Duração: 180 minutos (com intervalo de 15 minutos).


Nova York, primavera de 1959. Max Bialystock (Miguel Falabella) é um produtor de teatro que, após viver anos gloriosos, passa a amargar um fiasco após outro, até que conhece Leo Bloom (Marco Luque), um contador tímido e um tanto atrapalhado, que lhe mostra que é possível se lucrar mais com o fracasso que com o sucesso. 
Onze anos após sua primeira montagem, a versão brasileira do espetáculo “The Producers”, de Mel Brooks e Thomas Meehan, “Os Produtores”, chegou ao Vivo Rio, em 13 de julho.
Sucesso absoluto de público em 2007, o espetáculo parece ter repetido o feito este ano, já que ganhou mais duas sessões extras no sábado, dia 28. Merecidamente. “Os Produtores” possui mais de 16 cenários, mais de 350 peças de figurino e 60 perucas; conta com 25 atores, 11 músicos e 100 técnicos. E tem Miguel Falabella, que além de atuar, ainda produz e dirige o espetáculo. A dupla com Marco Luque, estreante no teatro musical, é perfeita e arranca boas risadas. Cláudio Galvan, Edgar Bustamante e Mauricio Xavier também. Danielle Winits se sai muito bem na pele da dançarina sueca Ulla.
Cenas de teor machista incomodam, mas são uma crítica à postura dos produtores e sociedade da época.
A adaptação, apesar de fiel ao texto original, ganhou um quê a mais com os cacos de Miguel Falabella e referências a alguns memes que viralizaram no país. Hilário!


Onde e quando assistir?

O espetáculo teve a última apresentação desta temporada, em 28 de julho, no Vivo Rio.

Miguel Falabella, Danielle Winits e Marco Luque.
Foto: Google Images.

Academia Brasileira de Letras (ABL)

A Academia Brasileira de Letras (ABL) nasceu no escritório da Revista Brasileira de José Veríssimo, à travessa do Ouvidor, nº 31, na cidade do Rio de Janeiro, então capital da República.
Lúcio de Mendonça revelou ao amigo Machado de Assim e a Joaquim Nabuco a ideia de fundar a Academia e deram início a reuniões preparatórias a fim de elaborar seu Regimento Interno.
Em 20 de julho de 1897, foi realizada a sessão inaugural da Academia Brasileira de Letras, nas instalações do Pedagogium, no centro do Rio.
Sem possuir sede própria, as reuniões da ABL eram realizadas nas dependências do Ginásio Nacional, da Biblioteca Fluminense, do escritório de Rodrigo Octávio - na rua da Quitanda -, do Gabinete Português de Leitura, do Silogeu Brasileiro, do Palácio Monroe... Foi um longo caminho até o Petit Trianon, sua atual sede, como nos mostra a exposição “As Casas da Casa”, que ocupa o andar térreo do prédio do Teatro R. Magalhães Jr.

Petit Trianon, sede da ABL desde 1923.

Pedagogium

Escritorio da Revista Brasileira
 de José Veríssimo.

Mas... qual a função da ABL? Segundo o estatuto de 1897, a Academia tem por finalidade “a cultura da língua e da literatura nacional”. Desta forma, realiza conferências e uma série de publicações, preserva os acervos dos membros que a compuseram e edita o “Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa”.
Um exemplo dos encontros realizados por intelectuais e, o melhor, aberto ao público, é o ciclo de conferências intitulado “Cadeira 41” (uma referência ao número de membros efetivos e perpétuos, 40, que compõem a Instituição).
Na última quinta-feira, dia 16 de agosto, o acadêmico, ensaísta e poeta Antônio Carlos Secchin apresentou o tema “Drummond: poesia e aporia”, sob coordenação da acadêmica e escritora Ana Maria Machado. Na conferência, o poema “Áporo”, parte de um dos livros mais populares de Carlos Drummond de Andrade, “A rosa do povo”, de 1945, foi analisado minuciosamente e inserido no contexto geral da obra, além do contexto literário e social da década de 1940.


Deste poema, o conferencista também inferiu o significado do poeta e de seu fazer literário. “O poeta se funde e se confunde na poesia tal como o inseto se funde e se confunde na flor”, explicou Secchin.
Drummond era um sábio leitor dos dicionários e seus poemas trazem a ressignificação das palavras. Vemos no poema analisado, por exemplo, a revitalização do signo “áporo”. Contudo, poemas são passíveis de diversas e distintas interpretações, o que está intimamente ligado à experiência de vida do leitor. Os versos de “Áporo” insurgem contra o previsível. Falando nisso, uma das características marcantes da poesia é fazer com que coisas normais sejam vistas como extraordinárias. Sim, a poesia faz isso. Ofício importante é o do poeta, muito bem descrito por Ana Cavalieri: “ O poeta quebra o silêncio da folha em branco quando ele escreve a primeira letra, a primeira palavra, o poeta dá vida às linhas em branco.”


Estão programadas mais duas conferências do ciclo “Cadeira 41”:
  • 23/08 - Cem anos de Urupês, de Monteiro Lobato: o primeiro best-seller nacional, com o conferencista Luís Camargo e;
  • 30/08 - Osman Lins, 40 anos depois, mais atual, com o conferencista Hugo de Almeida.
Ambas acontecerão, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., na sede da Academia Brasileira de Letras, localizada na Av. Presidente Wilson, 203, Castelo. Para maiores informações, acesse o site da ABL.




quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Museu da Chácara do Céu

Localizado no bairro de Santa Teresa, na cidade do Rio de Janeiro, o Museu da Chácara do Céu abriga a coleção particular do empresário e mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968). Coleções de arte de diferentes origens e períodos, móveis e livros raros ocupam a casa de três andares, com belos e amplos jardins, herdada por Castro Maya em 1936. O caráter original de residência foi mantido, vide a preservação de alguns cômodos. Outros espaços ficaram reservados para exposições temporárias do acervo.
Nascido em 1894, na França, onde viveu até os cinco anos e voltou inúmeras vezes ao longo de seus setenta e quatro anos de vida, Castro Maya era um homem multifacetado: bacharel em Direito, industrial, esportista, editor de livros, colecionador, fundador de museus e sociedades culturais. É figura importante para o nosso patrimônio histórico, artístico e natural, tendo sido a Fundação Raymundo Ottoni de Castro Maya seu maior legado ao povo carioca. Dela fazem parte o Museu do Açude e o da Chácara do Céu.
O Museu da Chácara do Céu está localizado à Rua Murtinho Nobre, 93, no bairro de Santa Teresa. Abre diariamente, exceto às terças-feiras, das 12h às 17h, e tem entrada franca às quartas. Fecha nos dias 1º de janeiro, durante o Carnaval e nos dias 25 e 31 de dezembro. A entrada custa R$6,00.

Entrada do Museu Chácara do Céu

Fachada e jardins

Um dos quadros que ilustram a cidade do
Rio de Janeiro, séculos atrás.
Escultura moderna, exposta em frente à entrada
 do prédio principal
Jardins
Livros e fotos de família

Detalhe da coleção de clássicos da literatura
brasileira e estrangeira
Quadros de coleções diversas e baú




Esculturas expostas no segundo pavimento



Exposições temporárias


















Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Raymundo_Ottoni_de_Castro_Maia
www.museuscastromaya.com.br
Fotos: Cris Lagoas