O Teatro Odylo Costa Filho, carinhosamente chamado de “Teatrão”, recebeu a Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro (OSRJ), na noite de terça-feira, 09 de outubro, para um tributo a grandes nomes do jazz. Regida pelo carismático maestro Rafael Barros Castro, a OSRJ foi fundada em 2005 e é formada por músicos atuantes no cenário camerístico e sinfônico do Rio de Janeiro.
No programa, clássicos do gênero em arranjos originais e a participação especial da cantora Alma Thomas, do saxofonista Leo Gandelman e do violinista Thiago Trajano.
Bacharel em Música Popular Brasileira pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e professor de “Arranjo, Análise de Música Popular e Prática de Conjunto” no Instituto Villa-Lobos, Trajano tocou em espetáculos famosos, como “Elis - Estrela do Brasil” (1999) e “Ópera do Malandro” (2003-2004). No cinema, participou da gravação da trilha sonora de “História do Olhar” (2001). Quem também trabalhou em trilhas sonoras para obras da Sétima Arte, foi Leo Gandelman, além de diversos temas de novelas e minisséries da Rede Globo. O premiado instrumentista ultrapassa as fronteiras entre o clássico e o popular, o que lhe rendeu admiradores das mais diversas faixas etárias.
E por falar em fãs, a cantora, compositora e arranjadora nova-iorquina Alma Thomas vem encantando cada vez mais brasileiros país afora desde sua participação no “The Voice Brasil”, em 2012. Antes mesmo do famoso musical global, Alma já era conhecida em nosso cenário musical, com sua bela e potente voz, perfeita para canções jazzísticas.
O Jazz surgiu nas comunidades de New Orleans, cidade do estado norte-americano da Louisiana, em fins do século XIX. Teve origem na cultura popular e se desenvolveu com a mistura de varias tradições religiosas, em particular, a afro-americana. Abrange uma variedade de músicas desde o ragtime até os dias atuais - um período de mais de 100 anos - e possui difícil definição. Segundo Travis Jackson, o Jazz é uma música que inclui atributos como “swinging, improvisação, interação em grupo, desenvolvimento de uma voz individual e estar aberto a diferentes possibilidades musicais”.
Apesar de o Brasil não ter uma tradição de músicos exclusivamente dedicados ao Jazz, gêneros como a Bossa Nova foram fortemente influenciados por ele, além de fusões como o samba-jazz.
De volta ao “Teatrão”, parabéns a OSRJ que, mais uma vez, encantou o público, desta vez formado majoritariamente por jovens “uerjianos”. Bravíssimo ao maestro e talentoso pianista Rafael Barros Castro!
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