segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Minha Mãe é uma Peça

Dona Hermínia é uma mulher de meia-idade, aposentada, divorciada de Carlos Alberto, que a trocou por uma mais jovem. Ligada nos 220 volts, tem como maior preocupação seus filhos, Marcelina e Juliano. Parece não se dar conta de que já estão bem grandinhos. Coisa de mãe, né? 
Doze anos após sua estreia, “Minha Mãe é uma Peça” voltou aos palcos. Existe melhor maneira de se comemorar a brilhante trajetória de Dona Hermínia?
Inspirada em Dona Déa, mãe de Paulo Gustavo, a personagem mudou a vida de seu intérprete. “Minha Mãe é uma Peça” já foi vista por 3 milhões de espectadores, virou filme e livro. No mesmo ano de sua estreia, 2006, rendeu a Paulo Gustavo a indicação ao Prêmio Shell de Melhor Ator.
A espontaneidade de Paulo Gustavo é cativante. O ator interage de uma forma muito natural com o público e o improviso é sua característica marcante. Se você assistir à peça hoje e voltar daqui a um mês, tenha a certeza de que valerá a pena, pois a riqueza de improviso de Paulo Gustavo transforma toda apresentação em um espetáculo único.
As apresentações na capital fluminense foram no Vivo Rio, lugar perfeito para um espetáculo com a produção característica dos trabalhos de Paulo Gustavo. Teatro lotado. No palco, a sala do apartamento de Dona Hermínia. Sentada no sofá, a personagem, em seu monólogo, parece interagir, através de sua expressão corporal, durante todo o espetáculo, com o público. 
“Minha Mãe é uma Peça” segue sua turnê tendo São Paulo como próxima parada. Dona Hermínia ocupa o palco do Teatro Tom Brasil nos dias 18 e 19 deste mês.


Imagem: Google

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